sexta-feira, 1 de abril de 2011

Algumas fotos de Roma


Haja pernas ...

O1.04.2011: segundo dia em Roma
O dia amanheceu belíssimo. Por incrível que pareça, dormi feito pedra, e só acordei porque o despertador tocou. Karin e Sandro não tiveram a mesma sorte: as ocupantes do quarto ao lado fizeram uma barulheira desgraçada quando retornaram da balada às quatro da manhã.
O café da manhã até que foi razoável, e resolvemos ir ao Termini para pegar o metrô. Uma das grandes vantagens deste hotel onde nos hospedamos é que realmente o Termini é muito perto. O metrô estava razoavelmente cheio, porque muita gente vai de metrô para trabalhar, e somente há duas linhas de metrô em Roma.
Descemos do metrô e andamos algumas quadras até o Vaticano. No caminho, muitas pessoas mutiladas pedindo dinheiro, o que certamente deve ser mais fácil porque as pessoas, sensibilizadas pela proximidade do Vaticano, dão dinheiro para aplacar culpas, por generosidade, ou simplesmente por pena... Para a nossa supresa, a fila ainda estava pequena e na sexta feira somente se paga o Museu do Vaticano. Que beleza! Economizamos um bom dinheiro!
Visitamos a basílica, que realmente é impressionante, a tumba do Papa Paulo II e subimos a cúpula. Pagamos 7 euros prá poder subir de elevador, mas ninguém nos avisou que a pior parte é a pé mesmo. Eu quase pus o meu coração prá fora, tive que parar duas vezes de tão exausta que fiquei. Que escadaria é aquela?!?????????????? Nada para gente como eu que está super fora de forma...
Enfim, chegamos no topo, o que compensou todo o esforço na subida.
Depois, fomos à Capela Sistina. Não sabíamos que na realidade a capela fica dentro do Museu do Vaticano, e que vc passa por muitas alas do museu antes de chegar ao seu destino. Pegamos o caminho mais longo, e assim vimos realmente muitas pinturas, muitos tapetes e outros objetos, passamos pela sala cartográfica que realmente é impressionante. O volume de pessoas ia aumentando e, antes de chegar à capela, já era verdadeiramente uma multidão, que se empurrava lentamente até chegar ao destino.
A Capela Cistina me deixou sem palavras! Que obra-prima! Que pinturas maravilhosas! Pena que é difícil a contemplação, porque a multidão é tamanha que vc não consegue sentar para observar, para contemplar, para sentir as pinturas. Mas enfim, este é o mundo moderno no qual vivemos, em todos os lugares é assim.
Por alguma razão nos perdemos e acabamos sem ver a estátua do Rafael, que eu queria ter visto muito. Paciência! De repente estávamos do lado de fora, e lá ficamos!
Decidimos retornar de metrô até o hotel, porque minha sandália havia rasgado e eu queria trocar de calçado. Doce ilusão! O metrô não funciona durante o dia, e não passava nem ônibus nem bonde. Depois de esperarmos um longo tempo, decidimos encarar a volta a pé, pois táxi também era muito caro: para o nosso trajeto até o hotel, 35 euros. É um roubo!
Comemos uma pizza, pra variar, para nos reabastecer de energia, e traçamos o caminho de volta, decidindo que aproveitaríamos o dia belíssimo para visitar o coliseu à tarde, quando a luminosidade é encantadora.  Assim o fizemos. Andamos, andamos, andamos, e andamos mais um pouco até chegar ao destino, não sem antes comer um super sorvete, que aqui é maravilhoso. Chegamos no coliseu, e surpreendentemente a fila não era tão grande, tanto que entramos rapidamente. Que complexo gigantesco! E que triste pensar que tanta gente deixou a vida ali, desnecessariamente...
Traçamos o caminho até o hotel, e dá-lhe pernas! No final, já estava andando no ‘controle automático’, porque meu cérebro se recusava a pensar...
Chegamos ao hotel, e buscamos informações em relação ao depósito de nossas bagagens amanhã, uma vez que o check-out no hotel é às 11 horas e nosso vôo de retorno a SP somente acontece à noite. O super hiper antipático recepcionista (nossa, como este pessoal aqui no hotel é mal humorado, o que é isto? Nunca ouviram falar de atendimento ao cliente?) informou que poderíamos deixar nossas malas no próprio hotel e, acredite se quiser, totalmente ‘free’ . Sandro subiu ao quarto para descansar, porque ele estava com a língua de fora de tão exausto, e Karin e eu resolvemos experimentar uma cerveja italiano num bar e restaurante próximo do hotel. Que delícia! E é ótimo beber com a Karin, que sempre bebe um pouquinho, e o resto da garrafa eu tracei, sem nenhum sentimento de culpa (rsrsrs).
Amanhã retornamos ao Brasil e, com isto, termina o meu relato neste blog. Até a próxima viagem, não me manifestarei.
Auf Wiedersehen
Good bye
Tchau
Arrivederce
Abraços a todos que me acompanharam virtualmente nesta viagem.
Beate