quinta-feira, 31 de março de 2011

De Villammare a Roma

31.03.2011: Primeiro dia em Roma
Acordei às 3.20 da madrugada, e não consegui dormir mais. Às 4 horas levantei, e às 5.10 finalmente iniciamos nossa viagem de retorno, em direção a Roma. Viajamos mais de 450km para chegar ao aeroporto Fiumicino. Lá, Alex e Ligia fizeram check-in para retornar a Marseille, e Karin, Sandro e eu fomos depositar nossas bagagens no guarda bagagens que, contrário às informações recebidas, existe no térreo do Terminal 3. O valor por dia é de seis euros.
Depois, no mesmo andar, saímos do Terminal e fomos pegar o shuttle que nos levaria diretamente à estação final ferroviária. Compram-se as passagens diretamente junto ao ônibus, e por pessoa custa 8 euros (bem mais barato que o trem, que custa quase o dobro). Levamos uma hora para chegar ao terminal ferroviário, porque o trânsito estava intenso.  Do terminal andamos a pé com as malas até o hotel Giorgina, que fica na rua Principe Amadeu 69.  É, sem dúvida nenhuma, um hotel fuleiro. Nós o escolhemos pelo preço (70 euros o pernoite) e pelo fato de ficar próximo ao terminal. Isto facilita na hora de vir e ir. Descobrimos que muita gente carrega suas malas através de Roma. Isto não é muito fácil, mas é possível.
Do lado do hotel há um restaurante (aliás, há muitos restaurantes na região) onde fomos almoçar. Comemos pizza, como o fizemos em todos os dias desde que estamos na Itália. Não quero nem saber em quanto aumentou minha circunferência... voltando a SP faço regime (rsrsrs).
Depois, andamos por quase cinco horas pelo centro histórico da cidade. Visitamos muitos monumentos, fontes e apreciamos a arquitetura muito singular desta cidade. Ficamos impressionados com o ‘Panteon’, realmente uma construção fora de série. Nas cercanias da Fonte de Trevi havia gente a dar pelo ladrão, nunca vi tanto turista assim junto, de uma vez.
Com pés em brasa e coluna doendo retornamos ao hotel, onde daremos uma descansada antes de sair para jantar.


quarta-feira, 30 de março de 2011

De Salerno a Villammare

30.03.2011
Acordamos com um sol maravilhoso entrando por janela e porta de cada um dos nossos quartos. Tomamos um café maravilhoso  - Hotel La Lucertola. Aliás, o hotel todo é maravilhoso, dormimos em cima do penhasco, tudo é eletrônico, tem elevador, o hotel é de bom gosto -  o melhor de toda a viagem terrestre até agora, com toda a calma, porque achávamos que andar 150km seria bico, em no máximo 4 horas, parando frequentemente, estaríamos em Villammare. Ledo engano! Levamos mais de cinco horas, em função de um desvio pelas montanhas...
Saímos do hotel e passamos mais uma vez por Salerno. Confirmou-se nossa primeira impressão: Salerno é uma cidade industrial, e muito suja.  O lixo nos acompanhou por mais ou menos 20 km, e depois descortinou-se uma paisagem linda. Quase o tempo todo fomos margeando o Mar Mediterrâneo, verde esmeralda. Foi uma viagem para a alma.  Antes de Pisciotto, não percebemos que a estrada estava interrompida e tentamos passar por cima de um monte de terra colocado no meio do caminho. Tentamos de frente, tentamos por trás, por nada conseguíamos passar. Depois de inúmeras tentativas, resolvemos pegar uma outra estrada e, na volta, nos damos conta da placa que informava que o trânsito estava impedido. Ainda bem que não insistimos. Sabe lá o que encontraríamos pelo caminho...
O desvio levou mais de uma hora. Passamos por picos de montanha, numa estrada muito estreita. Ainda bem que não havia tráfego, pois cada vez que vinha um carro do lado oposto, era uma loucura parar na beira do penhasco para que ambos os carros pudessem passar. Certamente seguramos nossos corações na mão durante esta travessia...
Quando chegamos a Villammare descobrimos que nosso hotel ficava mais em frente, entre Villammare e Sarpi. Na realidade, era um bed and breakfast, na beira da estrada. Como em todos os dias anteriores, eu recebi um quarto nos fundos. Desta vez, na frente da linha ferroviária. Felizmente a porta para a varanda é de um vidro grosso, e quase não se escuta o trem. Alex e Ligia, Karin e Sandro receberam quartos com varanda para frente. Até o momento, o movimento é intenso, mas acredito que vá diminuir ao avançar da noite. Os quartos são muito confortáveis, bem decorados, e os banheiros são amplos e limpos. O dono do hotel é muito simpático. E das varandas, vê-se o mar. A praia é de pedrinhas, o que dificulta um pouco a caminhada.
Deixamos nossas bagagens e fomos caminhar, inicialmente, na praia. Depois, pegamos o carro e fomos a Sarpi, onde demos uma volta de uma hora e meia. Jantamos num restaurante ao lado da igreja. O ravióli com recheio de ricota estava simplesmente divino. E este foi o jantar mais barato da viagem terrestre. Ainda comemos profiterole, para fechar a noite com ‘chave de ouro’.
Amanhã vamos iniciar a viagem de retorno ao aeroporto Fiumicino às 5 horas da manhã. São 426 km, e calculamos cinco horas e meia de viagem. Alex e Ligia vão embarcar no avião com destino a Marseille, Sandro, Karin e eu seguimos de ônibus para Roma, para nossa última etapa de viagem.
Os dias com Alex e Ligia já irão acabar. Sem dúvida nenhuma, passaram muito rápidos, e agora já sinto uma ponta de saudade, ...





terça-feira, 29 de março de 2011

os cadeados

Adendo noturno

3. dia: 30.01.2011 noite
Saímos por volta das 17 horas para conhecer Salerno. A primeira dificuldade foi estacionar o carro. Há muitos carros para poucas vagas. Depois, fomos andar para conhecer alguns locais históricos, mas isto se mostrou mais difícil do que o imaginado. Poucas placas dificultaram o intuito. Andamos muito até chegar o duomo, e este decepcionou. Só foi possível visitar o pátio interno, a igreja estava fechada. Para visitar o castelo Cecchi, já era tarde. Por isso resolvemos andar na Promenade que, em princípio, é bonita, mas há muito lixo, o que por sinal observamos em toda a Itália visitada, o que definitivamente é uma pena.
Depois, resolvemos procurar um restaurante, inicialmente a pé, depois de carro. Simplesmente não há restaurantes em Salerno. Há muitos bares e pizzarias, mas restaurantes mesmo podem ser contados nos dedos. Acabamos achando uma pizzaria e restaurante, chamado Pinocchio. A comida era boa, mas infelizmente a garçonete tentou passar a perna no final, o que não ajudar para melhorar a impressão negativa que tivemos de Salerno. Definitivamente não é um lugar para se visitar. Não há praticamente atrativos, poucos restaurantes, muita sujeira, prédios decadentes... com certeza não pretendemos voltar aqui de novo.
Ao procurar a saída de Salerno, entramos numa autopista e, de repente, tivemos a impressão que estávamos na contramão, porque todas as placas estavam invertidas. Levamos um tremendo susto, e começamos a voltar a marcha ré, com todo o cuidado. Por sorte, não havia muitos carros vindo na nossa direção. No final, descobrimos que estávamos na mão certa, e retornamos para a via, mas o susto foi grande. De resto, encontramos rapidamente o caminho de volta.
Hoje praticamente todos os homens estão à frente da TV. Descobrimos que a Itália está jogando. Deu prá entender, porque os italianos são fanáticos por futebol.
Também esqueci de comentar que hoje Alex e Ligia, Sandro e Karin e eu colocamos um cadeado numa grade próximo de Salerno e jogamos a chave no mar. Cada casal colocou seus nomes e data na fechadura. Eu coloquei meu nome e o do Ronald, porque neste ano estamos completando 35 anos de casados. Encontram-se muitos cadeados ao longo do caminho, alguns casais voltam com os filhos e ainda colocam um cadeado para cada filho. É uma tradição da qual gostamos e que resolvemos ‘adotar’. Quem sabe um dia retornamos e veremos nossos cadeados enferrujados pendurados na grade...

De Sorrento a Salerno






3. dia: 30/03/2011
Durante a madrugada passada, choveu torrencialmente em Sorrento. Ao acordar de manhã e abrir a porta para a varanda do quarto, qual não foi a alegria ao constatar um céu azul, limpo, sem nuvens. Durante o café da manhã, decidimos que não iríamos a Capri. O passeio seria, sem dúvida nenhuma, lindo, mas também queríamos usufruir de tempo suficiente da Costa Almafitana.  Uma vez decidido isto, carregamos nosso carro e, vagarosamente, começamos a andar pela Costa Amalfitana, parando muitas vezes para tirar fotos ou para simplesmente  apreciar a paisagem. Em Positano, fizemos uma parada de uma hora, descemos até a praia, tomamos café e depois seguimos. Paramos novamente em Amalfi. A estrada é repleta de curvas, o que exige muita atenção do motorista. Alex é um motorista primoroso, não senti insegurança com ele em nenhum momento. Mas há muitos italianos suicidas, andam que é um absurdo, e uma imensa jamanta subiu correndo a serra e quase nos envolveu em um acidente que certamente teria sido de grandes proporções, quando não fatal. Só nos livramos de um acidente porque realmente o Alex não descuida em nenhum momento.
Chegamos a Vietri Sul Mare às 14.30, e logo achamos nosso hotel, que fica encravado , num penhasco.  A vista é deslumbrante, os quartos muito bons, apesar de uma inicial impressão de construção meio caidaça.  Realmente estamos tendo muita sorte com nossas escolhas hoteleiras, que foram todas feitas por internet. Nosso hotel aqui sem chama La Lucertola. Salerno fica ao lado, e acho que foi muito bom não termos reservado hotel lá, Salerno não nos parece, pelo menos de longe, uma cidade muito charmosa. Aparentemente é um pouco mais plana do que as cidades que ficam encravadas na encosta.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Viagem de Gaeta a Sorrento

28.03.2011: Segundo dia na Itália
Apesar da chuva e dos chuviscos o dia inteiro, que belo dia! Tomamos café e, por volta das 10 horas, seguimos viagem. Em Napoli, paramos no outlet e satisfazemos nossas necessidades consumistas... Depois, seguimos viagem até Pompéia e lá, visitamos o sítio arqueológico de Pompeia. O que é que isto? Uma cidade completa em ruínas em excelente estado de conservação????? Ficamos impressionados com o tamanho da cidade. E o que impressionou mais ainda foram os fósseis humanos. Nunca tinha visto algo igual. Foi muito sensibilizador. E a grande catástrofe de Pompeia aconteceu 75 d.C. . É impressionante. Foi uma visita e tanto.
Não subimos o Vesúvio porque estava envolto em nuvens. Seguimos viagem até Sorrento, o que não foi muito fácil, porque o trânsito estava um absurdo. Demoramos muito tempo e, depois de chegarmos a Sorrento, ainda tivemos que procurar o nosso hotel Mignon. Achamos até com relativa facilidade, porque ele fica próximo da veia principal de tráfego e porque o GPS do celular do Alex  foi uma mão na roda. Que graça de hotel. Muito charmoso. Altamente recomendado. Muito gracioso mesmo e o melhor é que é próximo da região charmosa e de compras e restaurantes de Sorrento. Achamos  um restaurante, El Bufalito, que tem uma comida com pastas caseiras maravilhosa. Nossa, como o jantar estava bom! Adoramos! Ao retornar para o hotel, a chuva havia parado. Tomara que amanhã tenhamos tempo seco, pois vamos fazer a Costa Almafitana até Salerno.

Primeira chuva...

Amanhecemos com chuvisco leve, e esfriou... que pena! Mas nao da mesmo para ter sol todos os dias... Daqui a pouco sairemos a caminho de Sorrento.

domingo, 27 de março de 2011

Finalmente na Itália

27.03.11 : dia do desembarque
Ontem à tarde foi uma loucura. Descobrimos que não tínhamos voucher para o transfer para o aeroporto, e sim para a estação de trem Ostiente. Entramos duas vezes numa imensa fila tentando fazer uma troca, sem sucesso, porque os transfers para o aeroporto estavam lotados. Depois, tentamos descobrir se não havia um transfer para o aeroporto via agência de viagem, porque eu jurava de pés juntos que havia visto um voucher com transfer para o aeroporto. Em seguida, enviamos email para o Alex, porque mudou o local onde nos esperaria. Estava preocupada por conta das bagagens, porque supostamente não caberiam no carro e teríamos que dar um jeito de conseguir ir até o aeroporto para deixar as bagagens excedentes lá.
Ontem à noite, fui sozinha ao show, que estava excelente, e depois ainda assisti a uma bela apresentação de piano do André Poeta, de Porto Alegre. Ele é muito bom mesmo, e suas composições próprias são bastante interessantes. Fui dormir muito depois da meia noite. Às 5 da manhã, já acordei em função da ancoragem em Civita Vecchia. Durante o café da manhã, dois casais afirmaram que não havia como guardar bagagem no aeroporto de Fiumicino. Pronto, fiquei super preocupada... o que fazer com as bagagens??????? Fiquei realmente tensa, preocupada em encontrar um plano B, que tava difícil de descortinar. Enfim, embarcamos no ônibus que nos levou à estação de trem. A viagem durou uma hora e meia, e vimos belos sítios pelo caminho. Chegando à estação de trem, descobri que quebraram as rodinhas da minha mala. Simplesmente tive que desmontá-las, mas dado o fato que tínhamos ainda que resolver o problema das bagagens, este me pareceu um pequeno problema. Alex e Ligia chegaram logo depois e, para o nosso alívio, com um carro doblô, onde couberam todas as nossas bagagens. Ufa!!!!!!!!!!!!!!!!! Que alívio! Foi preocupação à toa! O GPS não funcionou, e felizmente o Alex tinha GPS no seu celular, e assim conseguimos nos desvencilhar do emaranhado de estradas, ruas, avenidas, viadutos, túneis etc. Seguimos pelo litoral. No começo meio sem graça, mas depois foi ficando mais interessante e, depois de Terracina, descortinou-se uma bela paisagem mediterrânea. O mar verde esmeralda, as escarpas com vegetação rala, um céu azul anil, com um pouco de névoa, belas baías, belíssimas praias, lindas construções. Andamos pela Via Appia,  muito linda, cercada de frondosas árvores nos dois lados. Foi uma viagem que fez bem à alma. Chegamos em Gaeta às 16 horas, logo achamos nosso hotel, o Hotel Serapo, um hotel grande, com boas instalações e acomodações, em frente à praia. Nada de luxo, mas amplo e limpo.
Primeiro demos uma volta na praia, depois decidimos ir à cidade histórica. Isto foi verdadeiramente uma loucura pois, como hoje é domingo, havia muitos, muitos turistas, e muitas, muitas, muitas motos de estrada. Foi difícil avançar. Foi complicado encontrar a entrada para a cidade medieval, andamos para cá e para lá, mas finalmente encontramos e nos atrevemos a andar pelas ruelas estreitas com suas curvas mais estreitas ainda. Deu tudo certo. A fome apertou, afinal não havíamos comido nada durante o dia, e fomos buscar uma trattoria. Não foi fácil. Quase tudo estava fechado. Finalmente achamos uma trattoria na orla e avançamos no primo pratti como se estivéssemos à beira de estarmos esfomeadas. Um vinho da casa e um antipasti acompanharam o jantar, e depois ainda paramos numa gelateria para um delicioso sorvete.
Sem dúvida, um belo dia! E mais belo ainda é estar com os filhos, compartilhar de todos os momentos de um inesquecível dia. Me sinto uma pessoa muito privilegiada de poder estar aqui, neste belo pedaço de mundo, com as pessoas que amo e que me amam. Só falta realmente o Ronald, que hoje retornou a SP, depois de uma semana de MotoTour pela Sicília.

sábado, 26 de março de 2011

Tudo que é bom dura pouco... chegando ao final da travessia!

Décimo terceiro dia: 25.03.2011
De madrugada, cruzamos o estreito de Gibraltar. Até levantei para fotografar, mas definitivamente estava tudo muito escuro, o mar bastante turbulento, e além de algumas luzinhas esparsas ao largo, não se via absolutamente nada. Voltei para o dormir, o que era o melhor para fazer. Acordei às 9 horas. Estou ficando muuiiito mal acostumada! Tomei, como sempre, um laudo café e fui caminhar. Este foi um empreendimento deveras difícil, porque o vento estava de lascar. Vesti-me feito esquimó para dar conta do vento. Consegui andar uma hora, por vezes lutando bastante para avançar, porque andar contra o vento é muito difícil. Algumas poucas pessoas aventuraram-se comigo nesta andança. Nesta travessia do mar Mediterrâneo, cruzamos com vários navios. O tráfego, pode-se dizer, é intenso.
Amanhã será nosso último dia de travessia. Já posso dizer agora que vou ficar com saudades! Como eu gosto de ficar sentada, na varanda, contemplando o mar, deixando os pensamentos ir e vir, esvaziando a cabeça... É bom demais! Pena que tudo que é bom dura pouco. Mas não tenho nem o direito de me queixar. É um privilégio viver, é um privilégio ter saúde, é um privilégio ter uma família que amamos e que nos ama, é privilégio estar aqui, vivendo este momento tão especial.

Último dia: 26.03.2011
O dia amanheceu com o Mar Mediterrâneio feito espelho. O navio desliza sobre as águas como se fosse uma pluma. Quase não há movimento, nem barulho. Como se fosse uma calmaria. Mas há vento. Não é muito, mas suficiente para ter que usar proteção de ouvidos para caminhar. Subi ao deck 12 para a caminhada matinal e, para minha felicidade, não havia viva alma fazendo caminhada. Foi uma delícia andar a passos largos pelo deck, o vento a acariciar o rosto e impulsionar a caminhada.
Hoje é dia de fazer malas, entregar as gorjetas. É o dia dos finalmentes. Já começo a sentir uma pontinha de saudades em deixar o navio, o horizonte infinito se descortinando aos meus olhos todos os dias. Retornar a São Paulo, onde não se enxerga o horizonte é, neste momento, ainda uma ‘tarefa’  difícil. Mas sem dúvida, uma vez em terra firme, outros horizontes se abrem... isto depende sempre da perspectiva da qual a gente olha.
A travessia foi realmente fantástica. Não tivemos chuva, não tivemos mares revoltos.
Pessoalmente prefiro navios menores, e certamente não embarcarei mais num navio com tanta gente. Mas, sem dúvida, a viagem valeu, conheci pessoas interessantes, rolaram bons papos, e poder me refugiar para a cabine sempre quando não tinha vontade de barulho, de música alta, de dança, de jogos e outras coisas mais sempre foi reconfortante.
Amanhã desembarcaremos em Civita Vecchia e encontraremos Alex e Ligia, para então iniciarmos uma viagem pela Costa Amalfitana.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Uipiiii!!!! Terra firme! Um dia em Tenerife.

10. dia 23.03.2011:
Chegamos às 7 horas em Tenerife. Um dia lindo, com um certo friozinho e relativamente pouco vento. Pela primeira vez, tomamos café na cabine, para não experienciar o atropelo de 3000 pessoas querendo tomar café ao mesmo tempo. Acho que foi uma decisão acertada.
Mesmo assim, a saída foi atropelada. Sempre há alguns brasileiros que teimam em passar à frente dos outros, quase atropelando os que deixam para trás. Não adiantou de nada a guia pedir, reiteradamente, que ficassem atrás dela. Duas mulheres, por sinal bastante mal educadas e desrespeitosas, correram para o ônibus e, vejam só, reservaram no mínimo uns dez lugares. Outros passageiros protestaram, mas de nada adiantou. A resposta lacônica foi ‘procurem um lugar atrás’. Deste jeito, nunca podemos esperar por uma melhoria da educação das pessoas, de um modo geral.
Eu participei do tour panorâmico, Karin e Sandro resolveram ficar na cidade para descobri-la a pé. No final das contas, acho que eles estavam certo. A viagem panorâmica não foi lá aquelas coisas. Foi bonito, mas nada especial, e perdemos muito tempo para tomar café, num dos lugares, e depois ficamos uma hora no Porto de La Cruz, supostamente para fazer compras. Tinha uma loja ao lado da outra, mas o atropelo foi grande, e eu me limitei a entrar num supermercado e uma loja de perfumaria para comprar alguns cremes e, depois, fiquei fotografando até a hora de partir. Pedimos para a guia para nos deixar no centro da cidade, mas ela simplesmente nos ignorou e deixou na porta do navio. Para voltar, não havia mais tempo, porque o trajeto até a cidade é longo, e assim voltei para o navio muito antes do previsto. Ainda bem que conheci bem o centro da cidade na travessia que fiz no ano passado porque, do contrário, ficaria bem decepcionada.
E agora, alguns dados referentes a Tenerife, extraídos da Internet e do folheto que recebemos no navio
Tenerife é a maior das sete ilhas das Canárias. Ela encontra-se no Oceano Atlântico, ao largo da costa norte da África e goza de um sol infinito – uma das razões que transformou esta bela ilha num ponto de referência para milhões de turistas.
Tenerife é uma ilha vulcânica esculpida ao longo do tempo por sucessivas erupções, tendo a última sido em início do século XX. O terreno é acidentado, com paisagens deslumbrantes e um clima subtropical com climas variáveis entre os 20 e 22 graus nos meses de inverno e entre 26 e 28 graus no verão.
A magnífica paisagem do Monte Teide, o mais alto pico da Espanha pode ser visto logo na chegada, e no inverno pode estar coberto de neve ao mesmo tempo que o sol brilha na costa. A ilha desenvolveu-se muito na década de 1970. A capital é Santa Cruz, ao norte da ilha.
Atualmente moram 880000 pessoas em Tenerife, e mais de cinco milhões a visitam todos os anos.
Um pouco de história:
Desde a Antiguidade Clássica, as Ilhas Canárias têm sido uma terra lendária. O registro da existência das Canárias pode ser encontrado em ilustres autores gregos, como Homero, Platão e Plutarco. Essas fantásticas ilhas eram conhecidas como Ilhas Afortunadas e permaneceram como um mito e um mistério até o fim da Idade Média.
Acredita-se que os primeiros habitantes, os guanchos, chegaram à região no século I ou II a.C. Eles eram um povo de pele clara, olhos azuis e cabelos longos, descendentes do Homem de Cro-Magnon do Norte da África. Os guanchos moravam em cavernas e, como os egípcios, embalsamavam cuidadosamente seus mortos, possivelmente como um cerimonial de passagem para o outro mundo.
O primeiro visitante europeu foi Lanzarotto Marcello, um navegante genovês que colonizou a Ilha de Lanzarote no início do século XIV.
Com as Canárias sendo o ponto traçado mais a oeste do mapa do mundo, as ilhas se tornaram a última parada para as explorações de Cristóvão Colombo antes de se lançar ao desconhecido. Durante os séculos seguintes, as ilhas passaram a ser uma ponte entre o Velho e o Novo Mundo.
Em meados do século XIX, as Canárias ganharam o status de porto livre, o que reduziu impostos e barreiras alfandegárias. Las Palmas e Tenerife tornaram-se dois dos portos mais movimentados do mundo. Com a introdução do cultivo da banana como um dos principais produtos de exportação e o considerável aumento do turismo, as Canárias continuam a ter uma economia estável.


terça-feira, 22 de março de 2011

Vento que balança as ondas do mar...

Os dias de navegação realmente foram muito tranqüilos. O mar com ondas baixas permitiram que o navio singrasse sem dificuldades. Quase não houve balanço, o que estranhei muito, pois no ano passado a travessia foi muito diferente.
Ventos fortes, que me fizeram lembrar constantemente de trechos da música ‘Vento que balança as palmas do coqueiro, vento que balança as ondas do mar, vento que assovia no telhado, fazendo a lua espiar...’  enfim, só lembro uma ou outra frase da música que cantava muito quando adolescente.
No navio há muitas atividades. Para quem não consegue ficar sozinho, é possível ocupar-se o dia inteiro. Este não é o meu caso. Gosto de ficar sozinha, gosto de contemplar o mar, escutar música, ler, assistir a um filme (trouxe uma série de DVD’s com filmes antigos para rever, mas acho que muitos deles levarei de volta sem ter visto novamente). Ter uma cabine com varanda é maravilhoso, pois é possível sentar nela e até tomar banho de sol, sem ser importunado por outros ou por música estridente. 
Percebi que estou sonhando muito, e com cores muito vivas. Será que é o efeito de estar sobre o mar, rodeado por água por todos os lados? Sei lá...

domingo, 20 de março de 2011

Lua cheia, brilhante, magnífica...

Navegando por águas tranquilas e mares profundamente azuis...

5. ao 10. dia: 17 a 22.03.2011
Dias de navegação. Dias tranqüilos. Dias com opções as mais variadas, desde apresentações de música por quase 24 horas, danças as mais diversas, cinema, shows noturnos, opções variadas de fitness, ou então atividades mais voltadas para o interior, para si mesmo, com leituras, caminhadas, sentar na varanda simplesmente olhando para o mar... a maior parte das pessoas aparentemente necessita do agito, do falar alto e muito, do andar para cá e para lá. Mas sempre há as pessoas que aproveitam a travessia para ficar mais consigo mesmo, para pensar na vida, no que foi e no que está por vir, nos planos ou na ausência dele, nos sucessos e fracassos, no que fez e no que deixou de fazer, no sentido da vida, no seu papel neste mundo, na família, nos amigos...
Em relação ao Mariner of the Seas, tenho alguns comentários a fazer: é um navio muito grande, cabem 3885 pessoas mais 1200 tripulação. É gente até não acabar mais. É a primeira vez que viajo num navio tão grande e confesso que provavelmente será a última. Não é que não esteja gostando da travessia. Gosto, e muito, e isto independe da quantidade de pessoas que me cercam. A minha observação é comparativa. Viajei em outros navios, desde muito pequenos até de porte médio. No Vision of the Seas, viajei duas vezes. E confesso que prefiro mais, pois tem menos gente, os espaços comuns como o lobby são mais amplos e, ao mesmo tempo, mais aconchegantes. O boulevard do Mariner é estreito, à noite é impossível andar. Os espaços comuns do lobby são muitos, sem dúvida, mas todos eles pequenos. Se queremos assistir a uma apresentação de piano ou violino há duas opções: ou se chega bastante antes do horário para conseguir uma poltrona, ou se assiste desconfortavelmente de pé. O mesmo acontece com o cinema. É um espaço muito pequeno para tanta gente.
Outro comentário que quero fazer é em relação aos passageiros. 2800 pessoas neste navio são brasileiras. Há os com muita experiência com viagens, há os com pouca ou nenhuma experiência. Há os que falam alto, os que riem de forma estridente, os que acham que o mundo gira em torno do umbigo deles, os que bebem muito, os que são egoístas, os que são vaidosos, os que são mal educados e desrespeitosos. Infelizmente há um grande número deles a bordo, o que gera constrangimentos e me fazem corar de vergonha. É visível a ascendência da classe C, o que em princípio é louvável. Pena que a ascendência em cultura e educação não acompanhou.  Às vezes, fico realmente morrendo de vergonha quando vejo brasileiros jogando bitucas de cigarro, restos de embalagens no oceano. Apesar dos intensos apelos para proteger o meio ambiente, estes são solenemente ignorados. Talvez não entendam a língua, porque as chamadas são todas em inglês...
É triste ver o quanto nós brasileiros ainda temos que avançar no que concerne à educação. Não basta ter mais dinheiro no bolso. É preciso investir maciçamente em educação e cultura. Do contrário, não adiantará em nada esta ascensão. Ela somente acelerá a destruição.

Aconteceu mais alguma coisa aos meus olhos absurda: estava fazendo minha caminhada matinal habitual, no deck 12 do navio quando, de repente, escuto ecoar o hino nacional brasileiro. Parei, estupefata, e tentei lembrar se era um dia nacional que havia escapado à minha memória. Olhei em volta, todas as outras pessoas continuavam a fazer o que estavam fazendo, olhei para a piscina, e lá vi um grupo de pessoas fazendo hidroginástica, orientados por um instrutor, ao som do hino nacional.
Penso que isto é abominável, pois de todos, brasileiros e estrangeiros, é devido respeito aos símbolos nacionais, de qq país que sejam. No nosso caso, como é que queremos que o respeito e a educação dos brasileiros melhore se os próprios símbolos nacionais são usados indevidamente?

Do dia 19 a 20 de março de 2011 tivemos uma lua cheia belíssima. Muito luminosa, e pelo que o comandante nos informou, é um momento histórico, porque em 20 anos nesta noite a lua esteve mais próxima da terra. A foto foi tirada às 4.33 horas da manhã. A lua estava simplesmente deslumbrante, e eu acordei porque ela estava iluminando o meu rosto. Não resisti, e tirei uma foto.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Salvador da Bahia... Salvador de todos os santos

4. dia: 16.03.2011
Acordei super cedo, antes das 6 da manhã. Rapidamente fui à academia, e me exercitei por mais de uma hora. Para minha surpresa, já havia muita gente na academia. Quando retornei, tomei uma chuvarada e fiquei na varanda, esperando a chegada a Salvador.
O dia está lindo! Muito sol, muito calor, nenhuma nuvem. O navio foi entrando lentamente, parecia leve como uma pluma, apesar de ser este colosso de navio, imenso prá caramba. A aproximação ao cais foi muito bonita. Passo a passo, fomos nos aproximando, até a chegada final. Mal sentimos a ancoragem. Karin e Sandro também apreciaram esta entrada e, em seguida, fomos tomar café. Ficamos impressionados com a quantidade de gente no Rhapsody in Blue, para tomar café em ‘alto estilo’. Depois de um laudo café, nos preparamos para descer. Saímos do navio e fomos recebidos por uma lufada quente, que perdurou durante todo o trajeto. Primeiro, tentamos subir pelo elevador Lacerda. Este estava simplesmente lotado, com uma fila imensa. Aí, pegamos um táxi, pelos nada módicos 20 reais até o Pelourinho. Mal descemos, o assédio foi grande. Karin e Sandro sofreram mais. É um tal de pegar na gente, querer vender qualquer coisa a qualquer preço, é um horror... andamos rapidamente, para nos livrar do assédio, mas isto foi uma coisa difícil. Karin e Sandro até foram xingados de paulistas bestas.  Fomos até o Pelourinho, mas a vontade de passear tinha passado. O calor escaldante também não ajudou em nada. Sentamos num bar para tomar água, em ritmo baiano. Tudo é devagar, tudo é lento, é preciso muita paciência... Enfim, tomamos nossa água, e continuamos o passeio.
Resolvemos voltar pelo elevador Lacerda, o que desta vez deu certo. Descemos rapidamente, e eu ainda passei no Mercado Municipal, para comprar uma tiara. De volta ao navio, descobri que haviam roubado o meu SeaPass. Bem que havia desconfiado uma hora da bolsa semi aberta, mas como máquina fotográfica e carteira estavam nos seus devidos lugares, nem lembrei do crachá. Mas fazer novo SeaPass foi muito rápido, sem problemas, e assim pudemos retornar às nossas cabines amplas, frescas e agradáveis.
Ainda quero reproduzir o texto que nos é entregue no navio quando chegamos em Salvador:
“Salvador, o coração e a alma do Brasil.
Pergunte a qualquer pessoa do local e você ouvirá a mesma coisa: Salvador tem as pessoas mais amigáveis e o melhor carnaval do Brasil. Isso não surpreende vindo de uma cidade que foi construída com grandes expectativas e excedeu todas elas. A colônia portuguesa desenvolveu-se rapidamente em um importante centro de produção de açúcar e uma das maiores cidades de todas as Américas. O bairro do Pelourinho (agora um patrimônio mundial) reflete a opulência da era, com suas mansões requintadas e igrejas no estilo rococó. Mas o que formou verdadeiramente a identidade cultural da cidade foram os escravos africanos. Atualmente, a culinária, a arte, a religião e a musica de Salvador da Bahia estão profundamente enraizadas em sua herança africana. Até mesmo a capoeira, a forma afro-brasileira de artes marciais, remonta aos escravos. E embora o samba brasileiro ainda reine aqui, também há um som local único que mistura batidas africanas com ritmos reggae. “


terça-feira, 15 de março de 2011

1. dia de navegação... navegando em águas tranquilas...

3. dia: 15.04.2011
O dia amanheceu lindo, sem nenhuma nuvem. Depois de um tranqüilo e laudo café, caminhada no deck 12. Até ás 8.30, dá para caminhar de forma rápida, sem problemas. Depois, lota de gente. Se todos andassem numa só direção, vá lá, mas tem gente que insiste em andar do lado contrário, tem gente que anda devagar do lado esquerdo, e assim atrapalha os que realmente querem andar de acordo com as normas vigentes.
Desisti de andar na pista, e fui tentar a sorte na academia. Estava lotada. Andei primeiro na bicicleta, esperando vagar uma esteira, depois mais 20 minutos na esteira e alongamento.
Banho e leitura até a hora do almoço.
Depois do almoço, fomos à pista de patinação. O ambiente é bem futurista, mas havia pouca gente.
Voltamos  para a cabine, e resolvi tratar as fotos e escrever o diário de viagem.
A tentativa de ir ao cinema às 16 horas fracassou. O espaço estava lotadaço, muita gente ficou de fora. Isto, porque o espaço é extremamente pequeno para um público tão grande.
Postagem no blog, caminhada e jantar foram as atividades finais do dia.
A foto abaixo ainda é do dia anterior, quando saímos do Rio de Janeiro.
Não postarei mais fotos, porque demora demais, e o custo de internet no navio é proibitivo. Por isso, nos próximos dias, provavelmente somente o diário de viagem.

O Rio de Janeiro continua lindo... mesmo nublado.

2. dia: 14/03/2011
Acordei cedo, às 6 horas, estávamos entrando no porto do Rio. Tempo fechado, quase não dava para ver nada. O rebocador chegou rapidamente e nos levou até o cais. Eu resolvi fazer uma caminhada no deck 12, o que foi possível por dez minutos, porque começou a cair uma garoa. Fui até a academia, tive sorte: consegui uma das três esteiras que estavam funcionando. Todas as outras estavam com problemas elétricos. Depois de andar 45’ (parei porque já tinha gente impaciente querendo a esteira), ainda fiz alongamento e fui tomar café da manhã.
Sentei com uma gente simpática de Santa Catarina e um senhor idoso de São Paulo. A conversa rolou solta, degustei um maravilhoso salmão defumado. Karin e Sandro não apareceram.
Saímos do navio às 10 horas. O primeiro taxista queria cobrar 60 reais para ir ao Jardim Botânico. Um roubo total. Resolvemos atravessar duas avenidas e pegar um táxi numa rua paralela. A corrida até o Baukurs Jardim Botânico custou 22 reais. Que diferença!
Encontramos com Thea, dona do Baukurs, e a conversa rolou solta. Pena que ela teve reunião, e por isso, saímos ainda antes do meio dia e fomos à sede do centro cultural Baukurs, que fica em Botafogo. Que primor de centro! A reforma da casa antiga ficou ótima, os mosaicos dão um toque especial, é a cara da dona.
Retornamos ao navio, almoçamos e, à tarde, cada um passou a tarde como quis. Eu dormi a tarde inteira, e fui acordada pelo apito do navio chamando para o treinamento obrigatório. O treinamento demorou um bocado de tempo, pois há pessoas que demoram a reagir e levaram muito tempo para chegar ao espaço destinado ao treinamento. O término somente é anunciado até a chegada do último passageiro.
Não fizemos muita coisa a partir de então. Um passeio pelo boulevard, algumas pequenas comprinhas, preparativos para o jantar, tudo demanda tempo e num triz, o sono apertou e fomos dormir.

Agora é prá valer...

Primeiro dia: 13.3.2011
Cada um com duas malas médias, carregamos a Ranger que ficou lotada e Ronald nos levou ao aeroporto Congonhas. Não conseguimos pegar o primeiro ônibus como esperado, mas embarcamos no segundo. A viagem para Santos foi tranqüila. O que demorou foi chegar ao porto. Muitos caminhões, muitos ônibus, muitos carros. No total, levamos quase três horas entre traslado e embarque. O check-in foi relativamente rápido, a dica é fazer o check in online antes, é muito mais eficiente.
Surpreendentemente pudemos fazer uso das nossas cabines imediatamente, mas a  má notícia foi que nossa bagagem chegaria até o mais tardar 20.30. Resolvemos dar uma volta no navio, que é imenso. Antes, porém, fomos almoçar. Como sempre, as refeições da rede Royal Caribbean são muito boas. Devidamente energizados, iniciamos nosso ‘tour’  no 3. Andar , sempre atravessamos cada andar da popa para a proa e vice-versa, e assim conhecemos todos os espaços disponíveis. Subimos e descemos escada, porque os elevadores sempre estavam abarrotados de gente.
O navio é realmente muito grande e, com raras exceções, a decoração é discreta e agradável. O boulevard ainda estava relativamente vazio, o que foi bem agradável. Muitas pessoas já estavam na piscina. Foram espertas: levaram uma muda de roupa e roupa de banho na bagagem de mão.
Às 17 horas, fomos ao deck 12 para ver a partida. Esta se atrasou 1 ½  hora. Ronald desceu de moto para Santos para nos ver partir, teve que esperar um bocado, e somente nos viu saindo já noite. Foi bonito ver o anoitecer sobre Santos, e a saída do navio com as luzes todas acesas.
Em seguida retornamos à cabine e para nossa surpresa, as malas chegaram logo depois. Foi possível tomar banho e trocar de roupa antes de jantar. O jantar foi delicioso. Sandro e Karin ainda foram badalar, eu me recolhi à cabine, arrumei minhas coisas, li um pouco e fui dormir.
Surpreendentemente, o navio balançou razoavelmente. Era como se quisesse nos embalar no sono.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Roteiro de viagem

Dia 13/3/11 é o dia do embarque. Mariner of the Seas, da rede Royal Caribbean, foi o navio escolhido para a travessia atlântica. Ancoraremos no Rio de Janeiro, Salvador e Tenerife. 
Dia 27/3/11 é o dia da chegada à Itália. O navio ancora em Civitavecchia. De lá, vamos até o aeroporto, onde Alex e Ligia já nos esperarão, para fazermos juntos parte do trajeto na Itália.
Dia 27/3/11 o plano é ir até Gaeta, de carro.
Dia 28/3/11 iremos até Sorrento. Também visitaremos Pompéia.
Dia 29/3/11vamos até Salerno.
Dia 30/3/11 a intenção é dar um pulo em Capri e, à tarde, ir até Lago Negro.
Dia 31/3/11 vamos, numa tacada só, para Roma. Deixamos Alex e Ligia no aeroporto, entregamos o carro e vamos de trem até o centro de Roma. Permaneceremos em Roma até 02/04/11 e, à noite, retornamos para São Paulo, onde chegaremos no dia 03/04/11.

Companheiros de viagem!

                                                     Sandro e Karin, meus queridos 
                                       companheiros de viagem.

Navegar é preciso...


Resolvi compartilhar as viagens que farei daqui para a frente com meus amigos e amigos dos meus amigos.  Serão roteiros, comentários, sentimentos, impressões e aprendizados. Para mim, será muito prazerosa esta atividade, e espero que a leitura também o seja. 


No dia 13/3/2011, embarcarei com a minha filhota e genro no Mariner of the Seas, rumo a Roma. Serão 15 dias de viagem, a maior parte em alto mar. Durante a viagem, certamente não farei postagens, por falta de internet, mas farei o relato posteriormente.