terça-feira, 29 de março de 2011

Adendo noturno

3. dia: 30.01.2011 noite
Saímos por volta das 17 horas para conhecer Salerno. A primeira dificuldade foi estacionar o carro. Há muitos carros para poucas vagas. Depois, fomos andar para conhecer alguns locais históricos, mas isto se mostrou mais difícil do que o imaginado. Poucas placas dificultaram o intuito. Andamos muito até chegar o duomo, e este decepcionou. Só foi possível visitar o pátio interno, a igreja estava fechada. Para visitar o castelo Cecchi, já era tarde. Por isso resolvemos andar na Promenade que, em princípio, é bonita, mas há muito lixo, o que por sinal observamos em toda a Itália visitada, o que definitivamente é uma pena.
Depois, resolvemos procurar um restaurante, inicialmente a pé, depois de carro. Simplesmente não há restaurantes em Salerno. Há muitos bares e pizzarias, mas restaurantes mesmo podem ser contados nos dedos. Acabamos achando uma pizzaria e restaurante, chamado Pinocchio. A comida era boa, mas infelizmente a garçonete tentou passar a perna no final, o que não ajudar para melhorar a impressão negativa que tivemos de Salerno. Definitivamente não é um lugar para se visitar. Não há praticamente atrativos, poucos restaurantes, muita sujeira, prédios decadentes... com certeza não pretendemos voltar aqui de novo.
Ao procurar a saída de Salerno, entramos numa autopista e, de repente, tivemos a impressão que estávamos na contramão, porque todas as placas estavam invertidas. Levamos um tremendo susto, e começamos a voltar a marcha ré, com todo o cuidado. Por sorte, não havia muitos carros vindo na nossa direção. No final, descobrimos que estávamos na mão certa, e retornamos para a via, mas o susto foi grande. De resto, encontramos rapidamente o caminho de volta.
Hoje praticamente todos os homens estão à frente da TV. Descobrimos que a Itália está jogando. Deu prá entender, porque os italianos são fanáticos por futebol.
Também esqueci de comentar que hoje Alex e Ligia, Sandro e Karin e eu colocamos um cadeado numa grade próximo de Salerno e jogamos a chave no mar. Cada casal colocou seus nomes e data na fechadura. Eu coloquei meu nome e o do Ronald, porque neste ano estamos completando 35 anos de casados. Encontram-se muitos cadeados ao longo do caminho, alguns casais voltam com os filhos e ainda colocam um cadeado para cada filho. É uma tradição da qual gostamos e que resolvemos ‘adotar’. Quem sabe um dia retornamos e veremos nossos cadeados enferrujados pendurados na grade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário