segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Quinto continente: Oceania


Uma longa viagem até chegar ao destino…

Primeiro Dia: de São Paulo a Auckland
Saímos cedo de casa. O receio de pegar engarrafamento era muito grande, mas tivemos sorte, o trânsito não estava o caos nosso de todos os dias, e chegamos muito rapidamente ao aeroporto. o check in foi  mais rapido ainda, e decidimos ir ao terminal 2 para almoçar. o almoço demorou demais da conta. Ainda bem que tínhamos muito tempo disponível. O embarque foi traqnuilo, avião lotado. A viagem para Santiago transcorreu numa boa, passar sobre os Andes foi um espetáculo à parte. Poucos picos estavam sem neve, e foi possível ver as escarpas íngremes, o que com neve não é possível. O dia ainda estava claro em Santiago, e mais uma vez uma longa espera, de mais de três horas, esperava pela gente. Resolvemos jantar no aeroporto, o que foi uma boa e uma ruim idéia. Boa porque a comida estava boa e o piscosaur excelente, ruim porque foi o olho da cara de tão caro. 
Embarcamos, e descobrimos que não tínhamos os lugares da emergência. Ronald mal cabia no seu assento, e estávamos realmente com um problema. Falamos com o pessoal de bordo, que prometeu ajudar. Vimos que um casal estava separado, a mulher na emergência e o marido mais à frente. Ronald foi tentar a sua sorte e foi falar com o homem, propondo que assumissem nossos dois lugares lado a lado, e nós ficaríamos separados, mas resolveríamos a questão da emergência. Para nosso alívio, o casal topou, e assim resolvemos o problema dos assentos. O primeiro voo era da TAM, e agora viajávamos com a LAN. O pessoal de bordo muito simpático e atencioso. Refeição de qualidade, e durante toda a noite era possível servir-se de sucos e água no fundo do avião. Às 3 da manhã finalmente as luzes se apagaram e eu dormi quase que imediatamente. O voo até que não é tão longo assim: 11h25 min. Nada dramático… 
Estranho foi chegar no dia 28/12, ou seja, não vivemos o dia 27. Saímos no dia 26, voamos toda a tarde e à noite, e chegamos na madrugada do dia 28/12. O dia 27 ficou no fuso horário, que é de 13 horas.Na chegada, muitos controles no aeroporto, e finalmente seguimos para o nosso hotel, o Stamford Plaza, que fica muito bem localizado no centro da cidade. O early check in foi rápido, e fomos dormir algum tempo antes de tomar café e seguir para a Ilha Waiheke, que havíamos decidido visitar. 






Muita gente foi para Waiheke. Um lugar que turistas e locais gostam. Uma ilha linda. Compramos um passe de ônibus para aquele dia, e fomos circundar parte da ilha. Descemos, passeamos pela praia, tiramos fotografias, sentamos num bar para tomar um vinho branco, e à tarde voltamos ao porto para pegar o ferry de volta a Aukland. 







Apesar do tempo fechado e até alguns chuviscos, foi um dia maravilhoso. Procuramos por um supermercado que não achamos, acho que estávamos cansados demais, e decidimos retornar ao hotel para dormir um pouco. Foi difícil conciliar no sono, acho que o cansaço era grande demais, e no início da noite levantamos para jantar. Pegamos informações e andamos pela orla para chegar a uns dos restaurantes. Demoramos para decidir em qual entraríamos, todos eram do tipo pub, com cerveja como ponto alto. Andamos prá cá, andamos para lá, e finalmente decidimos perguntar um leão de chácara de um dos restaurantes. Este nos explicou que naquela região os restaurantes eram assim, metade bar, metade restaurante. Perguntamos por um restaurante típico neozelandez, e ele deu risada. Disse que o forte dos neoelandeszes não era a comida, mas que havia um restaurante Kiwi chamado Brew, onde poderíamos jantar. Fomos até lá, ainda meio desconfiados, pois achávamos difícil com tantos tipos de cerveja investirem numa comida boa. Ledo engano. A cerveja Moa estava simplesmente ótima, e o steak com chips e o stuffed mushrooms muito bons . O barulho no restaurante era imenso, música alta, muita gente jovem falando alto e rindo muito. Nos disseram que os neozenlandeses são relaxed, deve ser. Estes restaurantes todos tem um leão de chácara, e depois entendemos que a função básica é barrar jovens com menos de 18 anos, e também para desapartar brigas, uma vez que o pessoal bebe muito. 
Depois do jantar fomos ao supermercado comprar água, porque no hotel os preços são proibitivos (10 dólares). Eu estava caindo pelas tamancas de tanto sono, e fiquei muito aliviada quando chegamos no hotel. Dormi quase que imediatamente, e a noite toda. Um sono repousante e revigorante. 






quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Nova Zelândia e Austrália: um sonho acalentado há décadas...

Finalmente chegou o dia de realizar um sonho acalentado há décadas, que é o de viajar para o outro lado do mundo e conhecer a Nova Zelândia e a Austrália. Em 20 dias somente é possível uma pincelada, uma respirada de ar neste continente que é a Oceania. Mas não é possível ficar mais do que 20 dias, compromissos profissionais exigem o retorno. A programação será intensa e com certeza muito interessante e emocionante:
Primeiro dia: São Paulo - Santiago - Auckland.
Segundo dia: Santiago - Auckland.
Terceiro dia: Auckland.
Quarto dia: Auckland. Queen Street, Harbour Bridge, Ponsonby Road, Parque Domain com seus jardins, Paritai Drive e Tamaki Drive, Universidade serão alguns dos lugares a conhecer.
Quinto dia: Auckland - Waitomo Center - Rotorua. Viagem a Waitomo para visitar as famosas grutas com suas larvas luminosas. Continuação para Rotorua, conhecida por sua atividade termal. Durante este percurso, visita à Agrodome, para conhecer um pouco sobre a criação de gado e ovelhas na Nova Zelândia. Visita ao Centro Termal de Te Puia e ao Centro de Arte e Cultura Maori.
Sexto dia: Rotorua - Quenstown. Reveillon .
Sétimo dia: Queenstown.
Oitavo dia: Quenstown. Excursão a Milford Sound, viajando pelo Parque Nacional dos Fiordes. Passeio de barco até o Mar da Tasmania. Pico Mitre e cascatas Bowen.
Nono dia: Quenstown (Nova Zelândia) - Melbourne (Austrália).
Décimo dia: Melbourne. Jardins Flagstaff, o Parlamento, Jardins Fitzroy, Captain Cook's Cottage estão no cardápio do dia.
Décimo Primeiro dia: Melbourne. Great Ocean Road.
Décimo Segundo dia : Melbourne - Cairns.
Décimo Terceiro dia: Cairns. Cruzeiro à Grande Barreira de Corais.
Décimo Quarto dia : Cairns.
Décimo Quinto dia: Cairns - Sydney.
Décimo Sexto dia : Sydney. Área das rochas, parte central da cidade, catedrais, vistas fenomenais do porto, Harbour Bridge, Opera House, King Cross, Watsons Bay, Bondi Beach.
Décimo Sétimo dia: Sydney.
Décimo Oitavo dia : Sydney - Ayers Rock, o famoso monólito na Austrália. Jantar no meio do deserto, ao Som do Silêncio. Vista ao Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta observando o céu estrelado.
Décimo Nono dia: saída para presenciar o nascer do sol no Monte Uluru, caminhada à base de Kunira. Visita ao Centro Cultural de Kata Tjuta. Caminhada de três horas no vale até chegar no Vale dos Ventos. Brinde com espumante ao por do sol.
Vigésimo dia: Ayers Rock - Sydney.
Vigésimo Primeiro dia: Sydney - Santiago - São Paulo.
 
Haja fôlego! Certamente será uma viagem com muito a aprender e vivenciar. Farei postagens sempre que possível.
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Um dia que começou e terminou com alimento para a alma...

Mais uma vez acordamos cedo. Na recepção ficaram até espantados, comentaram que os sul-americanos nunca acordam cedo. O café do hotel Star Inn é muito bom, e depois seguimos por vias secundárias até Berchtesgaden. Campos cobertos de neve, casas com telhados cobertos de neve compuseram a paisagem. Não há muita neve, mas o suficiente para transformar esta bucólica paisagem numa porção de cartões de Natal.  Em Berchtesgaden não havia viva alma, ainda estava muito cedo, e o palácio fechado. Seguimos para Königsee, com um lago comprido com o mesmo nome, que tem a água mais pura, absolutamente limpa, da Alemanha. Decidimos embarcar num barco que nos levou para St. Bartolomäus, um belo e silencioso lugar com uma linda igreja. Quando passamos no paredão do e o, o nosso condutor parou, pegou um trombeteou e tocou uma música dividida em compassos, e o paredão devolvia a música em forma de eco. Lindo! As montanhas espelhavam-se nas águas profundas e límpidas. Indescritível! Um espetáculo. Quando retornamos ao vilarejo decidimos tomar um chocolate quente e depois seguir para Ramsau, para iniciar o trajeto pela Deutsche Alpenstrasse. O trajeto encantador. Paramos várias vezes para tirar fotos. Decidimos almoçar no Gasthof Wachterl. Vivia e Vera comeram um Hirschbraten mit Spätzle und Preiselbeeren, um prato típico com carne de veado, que as duas adoraram. Eu comi um Spatznockerl, que é um Spätzle com queijo, delicioso, também típico dia região. Seguimos viagem, embevecidas pela paisagem.






















 











































Ao chegar no hotel, descansamos e depois nos arrumamos para ir a um concerto clássico no Palácio Mirabell, com o Twin Quartet. Foi maravilhoso, indescritível, a alma voou e bailou ao som de Schubert, Händel, Mozart e algumas músicas natalinas. Tivemos sorte, pegamos lugar na primeira fileira, o que foi especial.







 
Quando saímos do palácio quase congelamos. Pretendíamos jantar, mas desistimos. Batíamos o queixo, e nada de passar taxi. Voltar a pé para o hotel, nem pensar. Finalmente conseguimos um taxi e retornamos ao hotel. Decidimos jantar o que temos no hotel, como algumas linguiças, biscoitos, salgadinhos, Christstollen, água e vinho. Nada mal!