Levantamos muito cedo, queríamos sair cedo de Wien para chegar cedo a Salzburg. Tomamos café rapidamente é, enquanto Vera e Vivia desceram com a bagagem, eu fui ao estacionamento, mais ou menos 15 minutos de caminhada rápida. Coloquei o GPS e tentei sair da garagem, mas a cancela não subiu. Caspita, e agora? Nenhuma viva alma... Manobrei o carro para parar numa vaga, e procurei alguma porta aberta. Achei até relativamente rápido e perguntei a um sr como deveria fazer para sair dali. Ele me mostrou,um botão vermelho que deveria apertar. Uma voz masculina muito gentil me atendeu e pacientemente explicou o procedimento de vários passos, que repeti rigorosamente e heureca! a cancela subiu e consegui sair. O GPS não funcionou, mas eu lembrava do trajeto e não tive problemas em chegar ao hotel. As meninas já estavam esperando e carregamos rapidamente o carro. Nisso neste meio tempo nós tornamos experta. O GPS não localizou o satélite e foi um perrengue sair do centro da cidade, pois a indicação nas placas é precária. Demoramos para nos localizar, pegamos umas ruelazinhas bem estreitas e, em dado momento, entrei numa contramão e dei de cara com um bonde. Como não havia tráfego não foi um grande problema. O condutor do bonde olhou pra mim, eu olhei espantada para ele porque estranhei um bonde de repente na minha frente, e eu desviei do caminho. Claro que tinha que ser eu, afinal eu estava errada e bonde tem trajeto em trilhos, rsrsrs.
De repente o satélite deu o ar de sua graça e, a partir daí, foi fácil sair de Wien. Pegamos auto-estrada, pois o trajeto é longo. Não demorou muito e começou a nevar. Primeiro somente alguns flocos, depois estes começaram a aumentar, os carros diminuíram a velocidade e antes que pudéssemos nos dar conta, estávamos no meio de uma nevasca. Nevou muito, a visibilidade tornou-se bem comprometida, havia gelo na pista e quatro carros rodaram na nossa frente. Para mim foi um desafio dirigir. Atenção redobrada, ritmo lento, olho na pista. A nevasca não demorou muito tempo. A visibilidade melhorou, a neve diminuiu até cessar completamente. Ainda nevou algumas vezes, mas foi tranquilo, gostoso, um encanto observar os flocos de neve dançando e balançando até tocar o chão. Em St. Georgen resolvemos sair da auto estrada e entrar no vilarejo para comprar água. Logo na entrada havia um supermercado relativamente grande. Estava nevando, e o entorno todo coberto de neve. Um lindo cenário. Resolvemos atravessar o vilarejo e vimos um pequeno restaurante que oferecia Eintopf (ensopado). Decidimos almoçar. O dono do restaurante estava começando a fazer o almoço e pediu que retornássemos em meia hora. Saímos do restaurante e fomos andar e brincar na neve que estava com uma boa altura e fofa. Foi uma festa. Fomos dar uma volta no vilarejo, lindo coberto de neve. Depois de meia hora retornamos, ainda demorou um tempo para o almoço ficar pronto . Estava uma delícia. O almoço certo neste frio.
Seguimos viagem e chegamos logo em Salzburg. Pegamos um engarrafamento medonho, mas finalmente chegamos no hotel Star Inn, que fica muito bem localizado, perto do Sigmundstor, túnel de entrada para a cidade antiga. Descansamos um pouquinho e fomos conhecer o centro antigo. Que graça! Que encanto! Que astral maravilhoso! Adoramos! Eu já conhecia Salzburg, mas como faz 40 anos que aqui estive, tudo foi novidade. Andamos pelos becos e ruelas, pelas inúmeras praças e até atravessamos um lindo cemitério , com túmulos do século XVII. Havia muitos mercados de Natal, lindamente decorados e com belas ofertas. Caminhamos ao longo do rio, atravessamos na terceira ponte e fomos até a moradia de Mozart.
Depois retornamos para o bairro antigo, tomamos um vinho quente e em seguida fomos a um restaurante para jantar. Sentamos na mesma mesa de um simpático casal idoso, e entabulamos uma gostosa conversa. Tomamos cerveja, por sinal deliciosa, e encerramos o jantar com Salzburger Nockerl, uma sobremesa típica e muito gostosa. Retornei ao hotel, Vera e Vivia ficaram e ainda fizeram algumas compras.
Foi um dia encantador, com um ótimo astral e de uma suavidade ímpar.
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Acrescentando em seu texto, uma coisa simples, mas que me chamou a atenção.
ResponderExcluir"No banheiro do restaurante do vilarejo que paramos tinha uma janela que parecia um quadro, pois víamos uma paisagem mt linda do campo coberto de neve e no fundo casas com telhado coberto de neve e estava nevando o tempo todo. Coisa de filme, encantador!!!"