quarta-feira, 1 de maio de 2013

De Hongkong a Beijing

25 de abril de 2013

Saída de Honkong e chegada em Beijing

Um dia tranquilo. Dormimos longamente, acordamos tarde, tomamos um laudo café com a maior calma do mundo, o que contrasta com a agitação frenética dos chineses de Hongkong que são muito estressados, time is money, não param um segundo e deixam a gente meio atarantada. Depois fizemos as malas e seguimos para o aeroporto. O vôo foi remarcado duas vezes, e partimos às 15:15. Um avião novo, confortável, há espaço suficiente para as pernas. Muitas crianças a bordo, o que significa choro constante, gritos, barulho.

Começamos a assistir um filme, mas não conseguimos conclui-lo porque as interrupções pela comissária ou pelo comandante eram tantas que o tempo não foi suficiente.

O desembarque foi relativamente tranquilo. Tivemos que esperar um pouco pelo nosso guia Xavier, mas nada dramático. Embarcamos num confortável carro e seguimos rumo ao nosso hotel por uma larga autoestrada, margeada por modernos prédios, o que nos surpreendeu, pois não esperávamos que a capital da China Popular Socialista estivesse tão modernizada, afinal foi somente em 1978 que ela saiu do comunismo para o socialismo.

Fizemos o check in, e fomos para o quarto. Ficamos espantados com a modernidade. O vaso sanitário, então, nunca havíamos cisto algo assim. Com controle remoto, a água pode ser dirigida pelo gosto do freguês, o assento pode ser aquecido, e outras coisitas mais. É quase preciso um manual de uso, rsrsrs.

 

Decidimos jantar no hotel. Há três restaurantes, optamos pelo restaurante chinês. Eu pedi água natural, vegetais variados conforme a foto do cardápio e uma sopa de cogumelos. Ronald pediu carne de cordeiro com arroz. Para nosso espanto, para mim veio uma chicarazinha com água quente para beber, a verdura era algo desconhecido que queima os lábios e a sopa de cogumelos, bem, esta veio de acordo com o esperado. Para Ronald veio uma carne em tiras com vegetais e uma porção de pãezinhos sem miolo. Supomos que era para rechear a parte interna do pão com a carne. O prato para comer era um pirezinho menor do que o que se usa com chícara, e a colher mini .Também não é à toa que todos são magros, comem pouco e devagar, as porções são pequenas...

Há wifi no hotel. Felicidade geral. Mas não conseguimos conectar. Chamamos a técnica, que mal fala Ingles. Ela conseguiu fazer a conexão para o Netbook do Ronald, mas não para o meu iPad. E nos informou que facebook é proibido na China.

Para terminar este Post, uma piada que o Xavier nos contou: nos USA sabe-se no mesmo dia da eleição quem será o novo presidente. Na China, sabe-se uma semana antes quem será o novo presidente. E na Coreia do Norte já sabe-se quem é e ficará presidente por toda vida.