segunda-feira, 23 de abril de 2012


13 de abril - De São Paulo a San Juan
Finalmente a data desta viagem ‘três em um’,     que fora planejada a tanto tempo, tem o seu início, com uma viagem aérea de São Paulo a San Juan, pela Copa Airlines. Não somos grandes entusiastas desta linha aérea porque nos trataram com desprezo na última viagem, mas como esta é a forma de chegar mais rapidamente a San Juan é com ela que temos que voar... Paciência! Tudo passa, mesmo as coisas ruins – felizmente!
Saímos de casa às 7.30. Uma boa dica é a empresa Class Transportes, que faz o serviço de transfer e táxi. São confiáveis e até 30% mais baratos que táxi comum. O check-in foi rápido, surpreendentemente o pessoal de terra muito simpático e solícito, diferentemente da experiência em Miami, a passagem pela polícia federal foi rápida também. Agora tem wifi Infraero grátis, por tempo ilimitado, e não é mais necessário retirar asenha. Pois é, tem wifi, mas não funcionou. Ficamos literalmente a ver navios. Mas como trouxe o meu ‘kindle’ junto, não faltou leitura para passar o tempo. O embarque foi rápido. Dentro do avião está gelado. Muito gelado! Pelo visto ninguém se incomoda, porque ninguém reclama. Eu peguei dois cobertores prá dar conta. O avião não está lotado, do meu lado tem um lugar vago, o que é muito bem vindo, pois alivia um pouco o aperto absurdo de cada assento. O almoço, como sempre, frugal e insosso – faz parte... Até o Panamá são 7 horas de vôo, chegada em torno das 17 horas e, às 19 horas, conexão para San Juan. São mais quase três horas de vôo, o dia será um loooooooooooooooongo dia.


Chegamos em Panamá City antes do previsto. 34 graus. Para quem estava quase na Sibéria no avião, o contraste é grande.
Temos mais duas horas de espera. Chegaremos em San Juan por volta das 23 horas e aí, até chegar no hotel, fazer check-in etc etc já será novo dia.

14 de abril – San Juan e embarque no navio Serenade of the Seas
Um pouco sobre a cidade de San Juan e um breve passeio na praia antes do embarque no navio Serenade of the Seas.

San Juan é a cidade mais antiga do território americano. Foi fundada em 1521. É um dos portos mais importantes de Puerto Rico. Além disso é o centro industrial, financeiro, cultural, artístico e turístico da ilha. Originalmente a cidade era chamada de Puerto Rico, enquanto toda a ilha era chamada de San Juan Bautista. A capital da ilha e os nomes foram trocados acidentalmente mais tarde.



Chegamos no hotel já passava da meia noite. Caía uma leve garoa, o que nos deixou surpresos, pois confesso, nem havíamos pensado na hipótese de termos chuva no Caribe. Estávamos bem cansados. O hotel Radisson Ambassador fica próximo da praia, e tem um aspecto meio de decadência. Os tapetes já muito gastos, tudo parece meio descuidado, na recepção os funcionários não parecem muito bem preparados – não sabiam nem informar se na nossa reserva o café da manhã já estava incluído no preço. Não havia ninguém para ajudar com as malas, e eu já estava meio torta de puxar duas malas, uma vez que no aeroporto, por sinal imenso, não pegamos carrinho, e o funcionário do transfer não se dignou a ajudar com as malas – aliás, ele me ignorou solenemente: não me ajudou com as malas – vá ser mal educado assim no raio que o parta! No hotel, música caribenha prá tudo que é lado, um cassino super barulhento, algumas pessoas dançando entre os caça níqueis.
Dormimos super bem. A cama imensa, com uma roupa de cama fio egípcio sei lá com que densidade, deve ser alta, pois estava uma delícia. Fomos dormir já eram quase duas da manhã, e dormimos o sonho dos justos..











Mais uma vez nos surpreendemos com o café da manhã pois talheres, copos, pratos – tudo de plástico. Aliás, a cidade toda é bem americanizada, com muitos fast foods, amplas avenidas, viadutos, construções como as encontramos nos USA. Ainda estava garoando enquanto tomávamos café. Há nuvens escuras, pouco promissoras. Apesar de estarmos perto da praia, não há de fato uma brisa que alivia o mormaço morno e úmido.
Saímos para passear na orla. O mar estava agitado, grossas e escuras nuvens pendiam ameaçadoramente do céu. De vez em quando garoava um pouco. Andamos pela areia amarela, grossa e fofa. Poucas pessoas na praia, meia dúzia de surfistas no mar revolto. Andamos sem pressa, coisa rara...

Na volta paramos no Starbucks para um delicioso café latte. Depois, retornamos ao hotel. Mais um pouco, e o nosso motorista já apareceu para os levar ao navio. Este motorista muito simpático, falante e solícito. Durante o trajeto ao porto percebemos que San Juan merece uma visita mais longa.É uma cidade moderna, com amplas avenidas, limpa, muito verde, e há muito o que ver. No retorno no dia 21/4 pretendemos pelo menos visitar a cidade antiga, rodeada por muralhas.
















O check in foi extremamente rápido. Como eu já sou da categoria ‘platinum’, tenho direito a fila especial e atendimento VIP, rsrsrss. O porto é super moderno e limpo. Várias escadas rolantes nos levaram até o quinto andar, onde embarcamos. Nossa cabine é de número 9060, ou seja, estamos no 9. andar, cabine com varanda.

Fizemos um ‘tour’ pelo navio, que me parece menor do que os nos quais até agora viajei pela Royal Caribbean. A decoração é discreta e muito bonita. Realmente de bom gosto, e nada de exageros. Só se ouve falar inglês e espanhol, por vezes alemão. As pessoas a bordo nos parecem bastante simples. Não há mais aquele glamour que rondava os transatlânticos de anos atrás. Há muitas pessoas obesas, o que não é de estranhar quando se vê o que comem: hambúrgueres, pizzas, batata frita, frituras em geral, e muitos doces. Aí não há corpo que agüente. Andamos por todos os andares, menos os externos, por conta da garoa que insiste em continuar. Onde é que nós estamos? No Caribe? Cadê o sol deslumbrante, a luminosidade estonteante?

Espero que este estado de coisa mude e que passemos a ter um tempo melhor a partir de amanhã. Por enquanto não parece que é isto que vai acontecer. Como sou uma otimista por natureza, acredito piamente que o tempo há de mudar...

Nossas malas chegaram às 19 horas. Às 20 horas fizemos o treinamento obrigatório, antes do navio zarpar.  Quando saímos do porto, o navio começou a balançar. Mas não era nada demais.

Fomos dormir por volta das 23 horas. O ar marinho deixa a gente meio cansado. Não participamos da ampla e intensa programação noturna do navio.

15 de abril – Dia de navegação e... o meu aniversário
Acordamos de manhã com o sol batendo na nossa varanda. Oba, sol! Estamos de fato no Caribe... Nos vestimos rapidamente e fomos tomar café, com o intuito de aproveitar bem o dia. Para nossa surpresa e decepção, voltou a chover, e não conseguimos fazer nossa caminhada matinal. Choveu a manhã inteira, e o resultado disso foi que passamos  a manhã inteira tentando acessar a internet, respondendo emails, etc.etc. Ronald ainda foi fazer uma sauna, e eu fiquei no quarto escrevendo.  Almoçamos e fomos tirar uma soneca. Para nossa surpresa, dormimos três horas  e quando acordamos, o dia estava lindo, com um belo sol. Mais do que depressa fomos ao deck 12 e iniciamos a caminhada. Andamos um bocado, mas foi difícil, pois havia muito gente lagarteando ao sol, impedindo a passagem muitas vezes. Ronald ainda foi fazer uma jacuzzi, e eu continuei andando, e depois sentei numa das cadeiras para apreciar o grupo jamaicano que estava cantando. Uma música gostosa, que gerou sentimentos saudosistas, de um tempo que passou... Mulheres que eu acredito serem caribenhas, possivelmente da Jamaica, dançavam. Que ginga! Pareciam ser feitas de borracha. O corpo inteiro dança e balança, não há parte do corpo que não se entrega à música. Muito lindo!














Fomos jantar. A noite era de gala, e eu não tinha me dado conta disto. Ainda bem que estava bem vestida, apesar de não estar de gala. O jantar foi muito bom. Tomamos um espumante da California  muito bom, para celebrar o dia de hoje pois, afinal, hoje é dia do meu aniversário.

















16 de abril – St. Georges, Grenada






























A melhor maneira de ver St. Georges é a pé. E a Praça do Mercado pode ser um bom começo. O mercado fica no centro comercial de Grenada. Antigamente a Praça do Mercado era usada para execuções públicas, comercialização de escravos, venda de especiarias, etc.  St. Georges tem um dos portos maios bonitos do Caribe, em forma de ferradura. Há uma estátua que se chama ‘Cristo of the Deep’. Ela comemora a coragem do povo de Grenada que salvou a vida dois passageiros que estavam a bordo de um navio que pegou fogo em 1961. Muitos prédios históricos foram danificados por ocasião  da passagem do furacão Ivan, em 2004.

O céu amanheceu lindo, com um sol deslumbrante, digno de um Caribe. Saímos cedo do navio, pois queríamos aproveitar bem o dia. Andamos a pé pela cidade, mas para conhecer os arredores fomos de carro até uma cascata, depois para um forte e por fim fomos a uma destilaria de rum. De volta a St. Georges, andamos novamente a pé. O terreno é acidentado, foi um tal de subir e descer morro... haja pernas... Retornamos ao navio, e eu resolvi escrever este post e descer novamente para a cidade para fazer o envio wifi gratuito, pois no navio é pela hora da morte. Bom, não deu certo. Não consegui enviar o post por email. Assim, decidi parar de enviar emails e fazer tudo pelo blog, assim é mais rápido e também mais barato. Ronald decidiu pegar um barco para uma praia próxima tomar banho. Como estava sem maiô e não quis retornar novamente ao navio para trocar de roupa, não fui junto. Nos encontramos mais tarde. Eu fiquei próximo da piscina, mas com o aumento do vento resolvi entrar numa jaccuzzi, onde encontrei um casal de alemães. A conversa foi animada. Demos muita risada.
Ronald foi subir o paredão, e depois se juntou a nós. Além disso ainda foi fazer uma sauna. Fomos jantar mais tarde e encerramos o dia com um ‘mojito’ no Scooner Bar.

17 de abril – Castries, ilha de Sta. Lucia
Sta. Lucia é uma ilha localizada entre o Mar do Caribe e o Oceano Atlântico norte, ao norte de Trinidad e Tobago. Os habitantes primitivos foram índios da tribo Aruaque, expulsos pelos Caraíbas. A ilha foi explorada pela Espanha e depois pela França, tornando-se território britânico em 1814 e uma das ilhas Winward em 1871. Em 1979 conquistou a sua independência. Grande parte das plantações de banana foi devastada com a tormenta tropical Liliane, em 1992.
Conforme já informado pelo comandante na noite anterior, o dia nasceu nublado e de vez em quando chove. Demoramos para descer do navio. Ronald tinha que trabalhar um pouco online, e eu fiquei morgando durante este tempo. Saímos antes do almoço, e ainda caía uma chuva fina. Depois, ela ficou forte e tivemos que esperar ela amainar, debaixo de uma marquise.



Diferentemente de St. Georges, Castries é uma cidade aparentemente sem atrativos. É bem decadente e suja. Percebe-se que as pessoas tem de lutar para sobreviver. De uma forma geral, o semblante das pessoas denota serem pessoas de bem, mas elas não são tão simpáticas como em Grenada. Aliás, como em Grenada não há igual. Todo mundo sorri, te cumprimenta, e a expressão mais é usada é my friend.





Assim como em Grenada, a grande maioria da população é de cor negra. Enquanto estávamos andando numa região meio esquisita, um rapaz veio falar conosco e disse para não seguir em frente, pois a região era perigosa e havia muitos bad boys. Rapidamente saímos desta região – prá que arriscar?




Justiça seja feita: descobrimos mais tarde que estávamos justamente na parte feia e decadente de Castries, que na realidade tem muitos recantos atrativos e belos.

A ilha de Sta. Lucia é linda. Tem praias, montanhas, vulcões, um mar verde e tranqüilo, há baleias e delfins, há lindos recortes que formam belas baías, de todos os tamanhos. Impossível ver isto tudo nas poucas horas em que ficamos na ilha, ainda mais que até as 14 horas choveu. Em contrapartida, à tarde saiu o sol e pudemos ver como esta ilha é linda. Depois do almoço, dormimos um pouco, pois o ar marinho deixa a gente meio nocauteado. Depois Ronald jogou golfe, fomos na jaccuzzi – nossa, que delícia de água quentinha. Ronald ainda foi se exercitar na academia e foi à sauna. Eu preferi ficar na varanda apreciando o deslizar suave e silencioso deste navio tão grande.


18 de abril -  St. John’s, Antigua
St. John’s é a capital de Antigua, na costa ocidental. É o principal centro comercial da ilha. Antigua ganhou sua independência em 1981. St. John’s também é a porta principal para os navios de cruzeiro, tem um centro comercial com muitas lojas e várias galerias.




Resolvemos alugar um taxi junto com mais um outro casal, da Califórnia. Foi interessante, porque atravessamos a ilha de um lado para outro.









A paisagem lembra o Brasil, a maior parte das casas são de madeira, a população basicamente composta por pessoas cuja origem é africana. Não há praticamente indústria. Há plantações de manga, coco, abacaxi, banana. Percebe-se pobreza e uma certa decadência. Tivemos sorte com o tempo, que estava bom o dia inteiro.
Fomos à praia, muito linda!








Havíamos recebido um convite do comandante em função do meu status ‘platinum’, e por conta disto não fiz minha caminhada nem fui ao jaccuzzi. Pontualmente estávamos no local indicado, mas cadê os convidados? Cadê o comandante? Verificamos no nosso convite e descobrimos que estávamos simplesmente 24 horas adiantados... Não nos restou alternativa senão retornar à cabine, tirar as roupas formais e vestir um casual look para o jantar. Ainda tomamos um mojito antes do jantar. À noite passei mal, com muito enjôo, mas nada que um dramim não resolvesse.

19 de abril – St. Croix  Atenção! As fotos estão trocadas: as de cima são de St. Croiz, e as do dia 19/4 referem-se a St. John's, Antigua.








É uma ilha linda, com muito verde, o mar é de uma cor quase água-marinha. Além de um tempo lindo, aqui há também um clima fabuloso, bem tropical. É uma ilha que convida para desfrutar férias. Pena que ficamos somente um dia...

Realmente este lugar é um paraíso. A ilha é pequena e plana, com várias praias entrecortadas com pedras. O mar é calmo, a água não é muito fria. A cidade é pequena, e mais parece uma cidade cinematográfica ou então uma cidade meio abandonada, uma cidade fantasma, pois há muitas casas em franca decomposição, e há poucas pessoas nas largas ruas. O período parece de outono, porque caem muitas folhas das árvores, mas na realidade estamos na primavera. Há uma sensação de deja vú no ar.

Fomos à praia. Nadamos neste mar azul turquesa, extremamente limpo. Foi muito especial. É uma ilha que vai ficar na lembrança.

À noite jantamos lobster. Faz jus ao lugar.

20 de abril – Charlotte Amalie, na ilha de St. Thomas

É a capital das Ilhas Virgens. É uma conhecida e muito apreciada parada dos cxruzeiros por oferecer ecoturismo e belas praias.






Chegamos às 8 da manhã, num dia ensolarado e luminoso. A cidade fica na encosta, há alguns veleiros e outros barcos na baía, um lindo cenário. Demoramos muito para descer do navio. Fomos inicialmente nos informar acerca do dia de amanhã, pois vamos ficar no navio mas trocar para uma cabine menor, uma vez que a partir de domingo viajarei sozinha. Por sorte, pedimos para verificar nossa conta de despesas e constatamos que os valores de uso da internet foram sempre creditados duplamente. Demorou uma hora para resolver esta questão. Depois, Ronald entrou na internet para resolver algumas questões profissionais, e isto demorou mais um tanto.
Quando saímos, por volta das 11 horas, resolvemos subir o teleférico até um morro próximo e descemos este morro a pé. Acho que se soubéssemos de antemão que a descida seria tão íngreme, não o teríamos feito. Mas, enfim, chegamos sãos e salvos, sem distensão muscular (ufa!) para contar a história...

Resolvemos pegar um táxi, que nesta ilha são imensos, pois são basicamente caminhões abertos com 4 a 5 fileiras de assentos, com os lados abertos, o que é muito bom, pois dá prá tomar uma fresca. Atravessamos a ilha, fomos ao pico mais alto e em seguida fomos a uma praia. Foi um passeio ótimo. A ilha tem vinte quilômetros de comprimento por cinco de largura, portanto é uma ilha pequena. Muito aprazível.












No final de tarde recebemos as orientações em relação ao dia de amanhã, pois vamos ficar no navio mas mudar de cabine. A saída do porto mais uma vez foi no mais absoluto silêncio, deslizando sobre o mar. É simplesmente maravilhosa esta sensação, e não me canso nunca de apreciá-la.

21 de abril – retorno a San Juan, Puerto Rico

Inicialmente tivemos que fazer os procedimentos para quem permanece no navio, como trocar o Seal Pass e receber o tíquete de ‘em trânsito’. Isto se mostrou muito importante, pois não precisamos encarar as longas firmas que se formam no desembarque.
Também tivemos que esperar para que os passageiros da nossa nova cabine se dignassem a sair dela, para que pudéssemos, pelo menos, depositar nossa bagagem antes de descermos do navio. Isto demorou muito, e conseguimos sair um pouco antes das 10 horas. Era importante descer antes das 10 horas, pois das 10 às 11.30 ninguém pode subir nem descer do navio, e teríamos ficado presos por duas inúteis horas, sem poder fazer nada.




Mas, enfim, tudo deu certo, e descemos antes das dez. Pegamos um táxi e fomos à cidade velha de San Juan. Apesar das casas necessitarem de reparos, percebe-se que há um cuidado de mantê-las em ordem. Estão quase todas elas pintadas, e as estreitas ruas estão bem limpas. Fomos primeiro ao forte de San Fransisco, que é um forte imenso, bem conservado. Como era sábado, não precisamos pagar entrada. Andamos por todo o forte, e depois resolvemos pegar o trolley para ir ao outro forte, San Cristobal. Esperamos na parada de trolley sob um sol de rachar, e como este demorava muito para chegar, resolvemos atravessar a cidade velha a pé. Isto foi uma decisão acertada, pois pudemos andar no nosso ritmo, sempre na sombra, apreciando as varandas e a arquitetura local. Para entrar no forte San Cristobal há um longo trecho a percorrer, e felizmente conseguimos pegar o trolley, quase a tapa, de tão cheio que estava. Também este forte está bem cuidado, e visitamos todo ele. Há uma bela vista para o mar a partir deste forte. Na saída, conseguimos pegar o trolley e ainda fizemos um belo passeio, desta vez sentados, até o ponto final, no porto principal de San Juan. De lá, pegamos táxi até o navio.

Ocupamos o final de tarde em arrumar os apetrechos na cabine, que é um tanto menor que a primeira – ainda bem que tenho o armário para mim sozinha. Ronald foi fazer uma sauna, e eu resolvi ficar na varanda da cabine, observando o entrar dos últimos passageiros. Às 19.45 fizemos o treinamento obrigatório, e às 20.30 fomos jantar. O último jantar juntos neste navio, regado a um excelente vinho, que já não me recordo mais o nome.

Estes dias passaram muito rápidos. Como o navio para em muitas ilhas, os dias passam voando, a gente nem se dá conta.