sábado, 31 de março de 2012

Uma viagem pit stop para a Flórida



No dia 21 de março embarcamos com a Copa Airlines rumo à Flórida. 

 O vôo, programado para as 1:35 da madrugada, saiu no horário. Como havíamos feito a reserva via web check-in, conseguimos marcar os dois lugares na emergência mas, para nossa surpresa e frustração, os bancos da nossa fileira não eram reclináveis, e ficamos com o pescoço duro, sentados a noite inteira de forma ereta. O vôo estava lotado, não havia como efetuar uma troca e, também, quem iria querer trocar por um banco que não é reclinável?
Durante o nosso tempo de espera em Panamá City, Ronald aproveitou para comprar uma nova câmera fotográfica à prova de água e de quedas. 

 Descobrimos depois que em Miami a câmera era mais barata...A espera foi de uma hora e meia, que passaram até que bem rápido. No vôo de Panamá City até Miami ficamos sentados na primeira fileira, ambos no corredor, o que foi bem melhor. Em ambos os vôos, tivemos breakfast. Para a minha frustração, na hora de chegar a minha vez, acabou o pancake, e tive que me contentar com um omelete que parecia ter gosto de isopor.
Chegamos em Miami às 12:30, conforme previsto. Ficamos impressionados com o tamanho do aeroporto de Miami. Da última vez, há 16 anos atrás, ainda não havia os terminais que agora existem, e a ala rent car agora fica do lado externo do aeroporto, e é preciso pegar um monotrilho. Tudo muito moderno e bem equipado. A retirada do carro foi rápida: um Chrysler Sebring 2.4 . Carrinho ágil, confortável, bom.
Do aeroporto fomos diretamente para uma conhecida loja de moto. Não quis acreditar que iríamos para uma loja de motos antes mesmo de ir ao hotel... mas assim foi. Ficamos algum tempo por lá, mas infelizmente Ronald não encontrou o que queria.







 De lá, fomos ao hotel. Descobrimos que o hotel não ficava em Miami e sim, ao ao norte de Miami, em Hallandale. Isto se mostrou interessante, pois o acesso tanto ao sul quanto ao norte eram fáceis e rápidos. Fizemos o check in e, aproveitando o tempo ainda claro, decidimos ir até Fort Lauderdale.





Esta é uma cidade costeira muito bonita, agitada, e é de lá que saem os cruzeiros marítimos para o Caribe, em sua grande maioria. Demos uns giros em Fort Lauderdale e depois seguimos para um outlet, que havia sido recomendado pelo hotel .  Ficamos no outlet até às 21 horas e, já mortos de fome, procuramos um restaurante. A única alternativa encontrada foi um fast food, mas felizmente também tinham uma saladinha básica com frango, que passou a ser praticamente o meu menu todos os dias. 

22/03:Este dia foi basicamente dedicado a compras. Foi exaustivo. 



23/3: De manhã fomos mais uma vez ao shopping e, em seguida, fomos a Key Biscayne e, quando retornamos, passamos novamente por Miami e arredores. 




24/3: Uma vez concluídas as compras, estávamos livres para conhecer as redondezas deste ensolarado estado da Flórida. Decidimos ir para Fort Lauderdale, Boca Raton e Palm Beach. Não nos arrependemos. O trajeto é lindo, a orla maravilhosa, os canais limpíssimos e, nas suas margens, belíssimas casas, assim como incontáveis barcos. 









25/3: inicialmente, fizemos o trajeto até o aeroporto para termos maior segurança em fazer o trajeto de madrugada, no dia seguinte, para o embarque de retorno. Em seguida, realizamos a visita à Casa Vizcaya. Vizcaya foi a residência de inverno do magnata de Chicago James Deering. A mansão é atualmente um Monumento Histórico Nacional. O museu ocupa uma área aproximada de 20 hectares.
Inspirados nas mansões européias, particularmente as vilas do norte da Itália, os criadores de Vizcaya adaptaram estes modelos ao clima subtropical. À primeira vista, a mansão pode parecer deslocada em Miami, mas a inclusão de galerias e loggias, plantas nativas e materiais locais conectou a propriedade com a paisagem ao seu redor. 










26/3: Levantamos às 4 horas da madrugada para irmos ao aeroporto. A ida, a entrega do carro, o check in, o vôo para Panamá City, no qual conseguimos viajar nos assentos da emergência, tudo foi rápido e deu super certo. 


 Estávamos tranquilos, pois havíamos feito o web check-in e garantido os lugares na emergência nos dois vôos. Para nossa surpresa e grande indignação,entretanto, constatamos que a numeração deste 737 não coincidia com a numeração apresentada no site e, assim, ficamos com os lugares 14 D e E normais, apertadas e inviáveis para o Ronald. Ronald foi reclamar diretamente com o comandante que  não se interessou pelo problema. Levou muito tempo até darem um assento na primeira fila do avião (classe econômica), na janela. O espaço é um pouco mais largo, mas não refrescou, pois faltou espaço para esticar as pernas, o que é possível quando se senta na primeira fila, no corredor. A falta de interesse, a desatenção dos funcionários de bordo e principalmente a informação errada no site nos deixaram muito decepcionados, e o retorno a São Paulo foi marcado por este incidente. Chegamos em São Paulo às 21.30, uma hora depois do horário previsto. Os incidentes ocorridos com a Copa Airlines, entretanto, não prejudicaram o nosso olhar sobre esta viagem. Ficamos bem impressionados com o que vimos no pedaço da Flórida que visitamos: tudo muito bem cuidado, mesmo nos bairros mais simples, amplos jardins, todas as avenidas são praticamente ajardinadas e tem árvores, muitos parques, uma ampla oferta cultural como salas de concerto, museus etc. O que requer uma certa adaptação é a alimentação. O foco principal é o fast food. Mas existem bons restaurantes, como o Brio, onde tivemos um excelente jantar. Também causa estranhamento o excesso de uso de utensílios plásticos o que, num mundo no qual se discute intensivamente a redução de lixo é, no mínimo, contraditório e não combina com um país de primeiro mundo e que ainda se considera o number one no planeta.