terça-feira, 6 de agosto de 2013
Submarino, nadando com os peixes e retorno a Sampa.
Será que vai dar hurricane? Era o que faltava...
Um giro pela ilha San Andres
sábado, 3 de agosto de 2013
E mais um pouco de aventura...dispensável, é verdade...
3 de agosto de 2013
Acordamos relativamente tarde, comparado com os dias anteriores, mas ainda cedo o suficiente para tomarmos café, passarmos numa loja pertinho do hotel e fazer câmbio. Saímos do hotel às 10:45, tempo mais do que o suficiente para chegarmos ao aeroporto e fazermos o check in com calma. O check in estava livre, entregamos passaporte e ticket, quando a funcionária nos informa que o avião já partiu. Como assim, já partiu? Eram 10 horas, e o nosso vôo sairia às 13:20. Sim, o check in já está encerrado, e nãohá outro vôo para a Isla San Andres, informa a funcionária. Isto é impossível, temos o nosso ticket, o nosso vôo está marcado para as 13:20, temos que partir com este avião. Este vôo inexiste, informa-nos a funcionária, temos que retornar amanhã. A gerente chega, eu lhe mostro o meu ticket, e ela some em uma das salas contíguas. Quando retorna, diz que pegaremos o próximo vôo para San Andres pela Avianca, pela primeira classe. Alívio geral, pegamos nossas malas e nos dirigimos ao check in da Avianca. O check in demora demais, já começo a ficar desconfiada, a funcionária levanta, some, retorna, não nos explica nada... Esperamos pacientemente, não queremos atrapalhar. Então finalmente a funcionária nos informa que não há vôo direto para San Andrés! Teremos que ir a Bogotá, e de lá fazer conexão a San Andrés, ou seja, praticamente retornar. Achei que não havia entendido direito: retornar a Bogotá? Ficar esperando por mais de três horas para uma conexão? E aí retornar praticamente pelo mesmo trajeto, ampliado até San Andrés? Estavam brincando conosco! Mas não estavam! A alternativa seria ficar mais uma noite em Cartagena, às custas da Copa Air, e pegar o vôo no dia seguinte para San Andrés. Eu não queria nem ouvir falar desta alternativa, não queria saber da Copa Air, pq até hoje não fiz um vôo com esta empresa que não tivesse dado problemas. Queria sair dali, quanto antes melhor, e queria chegar hoje em San Andres, para poder desfrutar integralmente deste lugar que dizem ser lindo pelos próximos dois dias que restavam. Felizmente Ana Maria concordou, e mudamos as passagens para voar com a Avianca, inicialmente até Bogotá e depois conexão para a Ilha de San Andrés. Fomos almoçar por conta da Copa Air, fizemos o novo check in acompanhados o tempo todo por um funcionário da Copa Air. Tomamos um Café Valdez, realmente delicioso e dirigimo-nos à sala de embarque 2. Ficamos atentas o tempo todo, nossa experiência com embarque não é das melhores e, dito e feito, mudaram o horário de embarque. O avião iria atrasar 15 minutos. Na hora do embarque, chamaram primeiro os passageiros do vôo que deveria sair depois do nosso, às 14:40, e depois o nosso, que sairia às 14:25. Nada mais nos espanta! Quando chamaram as pessoas acima de 60 anos para embarque lá fomos nós, mas passageiros reclamaram, acharam que estávamos furando a fila, e tivemos que explicar que já somos senhoras com mais de 60 anos. Um senhor retrucou dizendo que não parecíamos ter mais de 50, e todo mundo riu. De certa forma, ganhamos o dia, rsrsrs!
A chegada a Bogotá foi tranqüila, e à noite embarcaremos novamente em direção à Islã de San Andrés.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Um dia de aventura....
2 de agosto de 2013
Ontem no final da tarde, Ana Maria resolveu dar uma volta de bicicleta, e eu resolvi flanar pelas ruelas da cidade antiga. O sol estava se pondo, havia uma brisa que abrandava o calor sufocante sentido durante o dia. Foi gostoso andar sem rumo, sem lenço nem documento, observando o ir e vir das pessoas. Cheguei no hotel já estava quase escuro. Resolvi primeiro baixar as fotos, escrever o Post do dia. Entrementes Ana Maria chegou com a noticia de que não havia água na cidade antiga de Cartagena e, portanto, também não havia água no hotel. Inacreditável! Simplesmente não conseguíamos acreditar nesta noticia. Neste calor, e sem água? Ana Maria estava muito suada, pois havia andado uma hora de bicicleta. Ela tinha prioridade. Bom, o jeito foi tomar banho de caneca... Saímos para jantar, e estranhamos que havia pouca gente nas ruas. Fomos a um restaurante italiano, comemos uma salada caprese, e não havia viva alma além de nós. Caramba, o que estava acontecendo? Perguntamos ao garçom, e este informou que como não havia água, as pessoas não tomaram banho e sem banho tomado não sairiam às ruas...
Minha insistente tosse quase não me deixou dormir. Levantamos cedo, tomamos café e andamos até o píer, que já é uma boa caminhada. A hora marcada para embarcar no barco para irmos à Reserva Natural de Corais San Rosário e San Fernando e à Playa Blanca era 8:30. Haviam muitos barcos ancorados no píer à espera dos clientes, e havia muitos clientes à espera de embarcar. Só que não acontecia nada. Simplesmente nada. O tempo ia passando e nada. O sol ficava cada vez mais forte e torrava nossos miolos, mas a pouca sombra disponível estava toda tomada. Os minutos passavam lentamente. Finalmente, uma hora depois da hora marcada, pudmos embarcar, isto porque nós estávamos atentas, Ana Maria foi se certificar de qual seria nosso barco e era o que já estava lotado, só faltávamos nós. Um barco tipo voadora, estreito. Apertado, sentamos nos dois últimos lugares.
O piloto voava sobre as ondas, e o seu ajudante, com chave de fenda na mão , fazia uns ajustes de vez em quando. A embarcação não nos pareceu nada confiável. Quando atingimos o mar aberto, então, ficamos realmente preocupadas. O piloto pilotava feito louco, corríamos sobre ondas relativamente altas, os solavancos eram intensos assim como o vento. Finalmente, para nosso alivio, chegamos ao destino, ao Parque Natural de Corais. Lá descobrimos que o all inclusive não era bem assim. Tudo tinha seu preço extra- desanimador. Ficamos um tempo neste local, Ana Maria aproveitou para um banho no Mar do Caribe e eu, bem , eu fiquei descansando na sombra de uma árvore, não quis entrar na água, só molhei os pés. Queria evitar retornar molhada neste barco suicida, com um vento muito forte.
Depois seguimos para a Playa Blanca. Uma praia longa, areia branca, o mar uma delicia, muitos barcos, e muita gente. Primeiro fomos almoçar. O almoço de fato era incluso, mas mal e mal aproveitei. A aparência já não era muito convidativa. O gosto do arroz, meio doce, a saladinha de repolho sem tempero, o peixe pingando de gordura, cheio de apinhas, mas apesar do processo penoso de comê-lo, o sabor estava muito bom. Mais uma vez, a surpresa de tudo ter que ser pago. Para usar o banheiro, 1000Cop. Detalhe: não havia água no banheiro, mais uma vez foi necessário usar canequinha .
Na praia, era necessário pagar pelas cadeiras e sombra. Enfim, aproveitamos o tempo razoavelmente. Na hora de entrar no barco, outra surpresa. Não havia escadinha, a rebentação era forte, e tivemos que entrar no barco na raça. É claro que todo mundo se molhou. Todos os salva-vidas estavam encharcados, e não havia salva vidas em número suficiente, pois de repente havia 5 passageiros a mais, total superlotação. Saímos da praia, o mar estava revolto, e o piloto com pressa de chegar em casa. Era chuva de ondas constante, os solavancos indescritíveis- espero que minha coluna não trave - parecíamos estar apostando corrida com alguém. Um perigo ambulante! Quando estávamos próximos da costa, sofremos u a pane seca. O jeito agora era esperar, ficar no vaivém das ondas e da correnteza, todos encharcados, todos loucos para chegar nos respectivos hoteis na esperança de haver água. Depois de algum tempo o motor pegou e consegui os chegar no píer, todos sãos e salvos.
Uma massagem dos pés, porque ninguém é de ferro...