sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um dia de aventura....

2 de agosto de 2013

Ontem no final da tarde, Ana Maria resolveu dar uma volta de bicicleta, e eu resolvi flanar pelas ruelas da cidade antiga. O sol estava se pondo, havia uma brisa que abrandava o calor sufocante sentido durante o dia. Foi gostoso andar sem rumo, sem lenço nem documento, observando o ir e vir das pessoas. Cheguei no hotel já estava quase escuro. Resolvi primeiro baixar as fotos, escrever o Post do dia. Entrementes Ana Maria chegou com a noticia de que não havia água na cidade antiga de Cartagena e, portanto, também não havia água no hotel. Inacreditável! Simplesmente não conseguíamos acreditar nesta noticia. Neste calor, e sem água? Ana Maria estava muito suada, pois havia andado uma hora de bicicleta. Ela tinha prioridade. Bom, o jeito foi tomar banho de caneca... Saímos para jantar, e estranhamos que havia pouca gente nas ruas. Fomos a um restaurante italiano, comemos uma salada caprese, e não havia viva alma além de nós. Caramba, o que estava acontecendo? Perguntamos ao garçom, e este informou que como não havia água, as pessoas não tomaram banho e sem banho tomado não sairiam às ruas...

 

Minha insistente tosse quase não me deixou dormir. Levantamos cedo, tomamos café e andamos até o píer, que já é uma boa caminhada. A hora marcada para embarcar no barco para irmos à Reserva Natural de Corais San Rosário e San Fernando e à Playa Blanca era 8:30. Haviam muitos barcos ancorados no píer à espera dos clientes, e havia muitos clientes à espera de embarcar. Só que não acontecia nada. Simplesmente nada. O tempo ia passando e nada. O sol ficava cada vez mais forte e torrava nossos miolos, mas a pouca sombra disponível estava toda tomada. Os minutos passavam lentamente. Finalmente, uma hora depois da hora marcada, pudmos embarcar, isto porque nós estávamos atentas, Ana Maria foi se certificar de qual seria nosso barco e era o que já estava lotado, só faltávamos nós. Um barco tipo voadora, estreito. Apertado, sentamos nos dois últimos lugares.

 

O piloto voava sobre as ondas, e o seu ajudante, com chave de fenda na mão , fazia uns ajustes de vez em quando. A embarcação não nos pareceu nada confiável. Quando atingimos o mar aberto, então, ficamos realmente preocupadas. O piloto pilotava feito louco, corríamos sobre ondas relativamente altas, os solavancos eram intensos assim como o vento. Finalmente, para nosso alivio, chegamos ao destino, ao Parque Natural de Corais. Lá descobrimos que o all inclusive não era bem assim. Tudo tinha seu preço extra- desanimador. Ficamos um tempo neste local, Ana Maria aproveitou para um banho no Mar do Caribe e eu, bem , eu fiquei descansando na sombra de uma árvore, não quis entrar na água, só molhei os pés. Queria evitar retornar molhada neste barco suicida, com um vento muito forte.

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois seguimos para a Playa Blanca. Uma praia longa, areia branca, o mar uma delicia, muitos barcos, e muita gente. Primeiro fomos almoçar. O almoço de fato era incluso, mas mal e mal aproveitei. A aparência já não era muito convidativa. O gosto do arroz, meio doce, a saladinha de repolho sem tempero, o peixe pingando de gordura, cheio de apinhas, mas apesar do processo penoso de comê-lo, o sabor estava muito bom. Mais uma vez, a surpresa de tudo ter que ser pago. Para usar o banheiro, 1000Cop. Detalhe: não havia água no banheiro, mais uma vez foi necessário usar canequinha .

 

 

Na praia, era necessário pagar pelas cadeiras e sombra. Enfim, aproveitamos o tempo razoavelmente. Na hora de entrar no barco, outra surpresa. Não havia escadinha, a rebentação era forte, e tivemos que entrar no barco na raça. É claro que todo mundo se molhou. Todos os salva-vidas estavam encharcados, e não havia salva vidas em número suficiente, pois de repente havia 5 passageiros a mais, total superlotação. Saímos da praia, o mar estava revolto, e o piloto com pressa de chegar em casa. Era chuva de ondas constante, os solavancos indescritíveis- espero que minha coluna não trave - parecíamos estar apostando corrida com alguém. Um perigo ambulante! Quando estávamos próximos da costa, sofremos u a pane seca. O jeito agora era esperar, ficar no vaivém das ondas e da correnteza, todos encharcados, todos loucos para chegar nos respectivos hoteis na esperança de haver água. Depois de algum tempo o motor pegou e consegui os chegar no píer, todos sãos e salvos.

Uma massagem dos pés, porque ninguém é de ferro...

 

 

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