terça-feira, 6 de agosto de 2013

Submarino, nadando com os peixes e retorno a Sampa.

06 de agosto de 2013

Como nosso vôo somente sairia às 16:50, resolvemos comprar tickets para sair com um barco chamado submarino porque no casco há janelas de vidro que permitem ver o fundo do mar. Como de hábito, o barco saiu com atraso, o que nos deixou um pouco apreensivas, pois ainda precisávamos tomar banho antes de ir ao aeroporto. Como em embarcações anteriores, não havia escada para entrar no barco, o que dificulta o acesso principalmente para pessoas gordas ou com dificuldades. E é quase inevitável molhar-se já na entrada. O barco decepcionou um pouco. Os vidros meio embaçados, os lugares para sentar meio sujos e um pouco úmidos. Durante todo o percurso, um rapaz falava com uma voz estridente, o que dificultou o entregar-se à situação de estar flutuando entre corais e peixes. Os corais não eram multicoloridos conforme a propaganda, e os peixes eram quase todos do mesmo tamanho, da mesmo cor e meio sem graça. Houve a possibilidade de entrar no mar por 1/2 hora, o que sem duvida é uma experiência especial. O mar é de um azul turquesa cristalino e uma temperatura muito agradável. 
O banho de mar demorou mais do que o inicialmente informado. Controlávamos a nossa aflição de chegarmos tarde no hotel. Havíamos combinado chegar antes das 13 horas para poder liberar o quarto, mas somente chegamos às 13:15, e Lola, a recepcionista do hotel, já estava bem aflita porque precisava do quarto. 
Tomamos banho a toque de caixa, guardamos os últimos pertences e zarpamos para o aeroporto, num calor infernal. Quando chegamos ao aeroporto fomos informados que o check in iniciaria somente meia hora mais tarde. Compramos água e ficamos esperando. Antes de passar a 1/2 hora vimos uma familia inteira fazendo check in, fomos verificar e descobrimos que este já poderia ser feito. Fizemos o check in e em seguida decidimos procurar por um restaurante para almoçar. Não há restaurante no aeroporto, somente cafeterias com uns lanches gordurosos e borrachudos. Na primeira cafeteria a máquina de esquentar o lanche estava quebrada. Na segunda conseguimos um suco que de natural não ti ha nada e um lanche. Almoçamos. Passamos pelo controle da policia. Ah! Descobrimos por acaso que tínhamos que passar num guichê especial para carimbar o passaporte. 
Entramos na sala de espera 3, e a atendente nos encaminhou para outra sala, dizendo que a sala 3 não era de vôos pela Avianca. Fomos à Sala de Espera 2 mas não havia Ni buem. Retornamos à sala 3 e vimos que estavam montando um totem da Avianca. Checamos novamente, e de repente esta era a sala correta. Sentamos. Chamaram um membro de cada familia para fazer uma fila. Ana entrou nesta fila e, quando chegou a sua vez, era só para fazer um traço amarelo no bardina pass. Achamos isto esquisito. Chegamos à conclusão que é para mostrar serviço. Continuamos esperando. A atendente vira e mexe dá um aviso pelo microfone, ora é para avisar que o avião já chegou, ora para falar das condições climáticas, ora para dizer que devemos continuar sentados tranqüilamente nos nossos lugares. 
No painel de avisos está marcado nosso vôo. Pelo menos isto, porque nas informações verbalizadas não dá para confiar. 
Aeroporto Eldorado. Inicio da segunda etapa. Foi uma viagem atribulada, com percalços mas, como toda viagem, repleta de aprendizados. Valeu!  T


Nenhum comentário:

Postar um comentário