quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

As três mosqueteiras são demais da conta...

Levantamos cedo, afinal tínhamos mais de 300 km pela frente. Praga amanheceu branca de geada. Um cenário bonito, que nos encantou e rendeu muitas fotos. Fechamos as malas, descemos as mesmas pela escadaria até o saguão o que não é um empreendimento muito fácil e fomos tomar café. Seguimos, então, até o estacionamento, onde encontramos o carro coberto com uma camada de gelo, que tivemos de limpar primeiro.





Seguimos, então, para o hotel onde obviamente não encontramos uma vaga e estacionamos numa entrada de garagem. Vera e Vivia correram para o hotel, trouxeram toda a bagagem e, no ir e vir, eu fui colocando as bagagens no carro: 5 malas, 4 mochilas, 3 bolsas e mais umas coisinhas aqui e ali sumiram no porta mala em, acredite se quiser, menos de três minutos. Nossa, nem acreditávamos na nossa eficácia de sermos tão rápidas para não corrermos o risco de sermos flagrados por um morador zangado ou até a polícia. A saída de Praga foi mega fácil, pois foi sempre em frente. Seguimos pela auto-estrada até Brno ( é assim mesmo que se escreve, três consoantes e uma vogal). Muita neblina, muita geada, árvores e campos cobertos de gelo. Uma paisagem misteriosa, realmente bonita.  Muito tráfego, principalmente de caminhões. Obras na estrada provocaram um grande congestionamento e levamos muito tempo de viagem.





Almoçamos num posto da auto-estrada em Brno. Queríamos comprar uma vignette ( uma espécie de pedágio para os dias em que permaneceremos na Áustria), mas uma funcionária mal-humorada e estúpida nos informou que não tinha pra vender. Entramos pela estrada E461 e no primeiro posto conseguimos a tal da vignette que colamos no para brisa do carro. Seguimos viagem, atravessamos a fronteira, belos vilarejos, lindas paisagens. Vivia não parava de fotografar. Num vilarejo vimos um supermercado e paramos por minha sugestão para comprar um vinho. Prá que.... Verá e Vivia enlouqueceram com a oferta e experimentaram casacos, coletes , além de comprar outras coisinhas mais. Comprei o vinho, queijo, e aproveitei para comprar o presente do meu pai. Demoramos muito no tal supermercado, e chegamos em Wien por volta das três horas. O Garmin nos levou até o hotel, mas não foi muito fácil, porque há vários becos sem saída. Não havia estacionamento, mais uma vez a nossa rapidez entrou em ação, tiramos nossas bagagens freneticamente, Verá ficou no carro, caso fosse necessário manobrar, e Vivia e eu subimos a bagagem em duas viagens pelo elevador.
O hotel fica no segundo andar um prédio antigo, todo reformado. Fiz o check in e voei literalmente escadas abaixo para encontrar com Vera, que estava esperando no carro. Levar o carro até o estacionamento foi uma epopéia. Erramos várias vezes o caminho, entramos em becos errados, mas finalmente encontramos. Nossa sorte foi encontrar logo uma vaga grande para o nosso carro. Retornamos ao hotel a pé. Nós perdemos de novo. Mas felizmente acabamos encontrando o bendito. Saímos logo do hotel e fomos novamente ao estacionamento  para aprender o caminho. Eu também precisava tirar uns papéis que haviam ficado no carro. Agora foi fácil, e o estacionamento é relativamente perto. Na volta, vimos que o Museum Albertina estava aberto e fomos apreciar a exposição de Matisse. Que maravilha! Ficamos encantadas!
Depois da exposição fomos jantar no Ferdinandt. Iniciamos com uma sopa de Leberknödel e depois comemos cinco tipos de queijos diferentes empanados e fritos com molhos diferentes. Altamente calórico mas uma delícia. Eu retornei ao hotel, Vera e Vivia ainda deram uma volta, entraram no Stephansdom e tiveram o privilégio de ouvir uma pequena parte de um concerto de órgão. 
Um belíssimo dia que terminou muito bem! 













 

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