quinta-feira, 17 de março de 2011

Salvador da Bahia... Salvador de todos os santos

4. dia: 16.03.2011
Acordei super cedo, antes das 6 da manhã. Rapidamente fui à academia, e me exercitei por mais de uma hora. Para minha surpresa, já havia muita gente na academia. Quando retornei, tomei uma chuvarada e fiquei na varanda, esperando a chegada a Salvador.
O dia está lindo! Muito sol, muito calor, nenhuma nuvem. O navio foi entrando lentamente, parecia leve como uma pluma, apesar de ser este colosso de navio, imenso prá caramba. A aproximação ao cais foi muito bonita. Passo a passo, fomos nos aproximando, até a chegada final. Mal sentimos a ancoragem. Karin e Sandro também apreciaram esta entrada e, em seguida, fomos tomar café. Ficamos impressionados com a quantidade de gente no Rhapsody in Blue, para tomar café em ‘alto estilo’. Depois de um laudo café, nos preparamos para descer. Saímos do navio e fomos recebidos por uma lufada quente, que perdurou durante todo o trajeto. Primeiro, tentamos subir pelo elevador Lacerda. Este estava simplesmente lotado, com uma fila imensa. Aí, pegamos um táxi, pelos nada módicos 20 reais até o Pelourinho. Mal descemos, o assédio foi grande. Karin e Sandro sofreram mais. É um tal de pegar na gente, querer vender qualquer coisa a qualquer preço, é um horror... andamos rapidamente, para nos livrar do assédio, mas isto foi uma coisa difícil. Karin e Sandro até foram xingados de paulistas bestas.  Fomos até o Pelourinho, mas a vontade de passear tinha passado. O calor escaldante também não ajudou em nada. Sentamos num bar para tomar água, em ritmo baiano. Tudo é devagar, tudo é lento, é preciso muita paciência... Enfim, tomamos nossa água, e continuamos o passeio.
Resolvemos voltar pelo elevador Lacerda, o que desta vez deu certo. Descemos rapidamente, e eu ainda passei no Mercado Municipal, para comprar uma tiara. De volta ao navio, descobri que haviam roubado o meu SeaPass. Bem que havia desconfiado uma hora da bolsa semi aberta, mas como máquina fotográfica e carteira estavam nos seus devidos lugares, nem lembrei do crachá. Mas fazer novo SeaPass foi muito rápido, sem problemas, e assim pudemos retornar às nossas cabines amplas, frescas e agradáveis.
Ainda quero reproduzir o texto que nos é entregue no navio quando chegamos em Salvador:
“Salvador, o coração e a alma do Brasil.
Pergunte a qualquer pessoa do local e você ouvirá a mesma coisa: Salvador tem as pessoas mais amigáveis e o melhor carnaval do Brasil. Isso não surpreende vindo de uma cidade que foi construída com grandes expectativas e excedeu todas elas. A colônia portuguesa desenvolveu-se rapidamente em um importante centro de produção de açúcar e uma das maiores cidades de todas as Américas. O bairro do Pelourinho (agora um patrimônio mundial) reflete a opulência da era, com suas mansões requintadas e igrejas no estilo rococó. Mas o que formou verdadeiramente a identidade cultural da cidade foram os escravos africanos. Atualmente, a culinária, a arte, a religião e a musica de Salvador da Bahia estão profundamente enraizadas em sua herança africana. Até mesmo a capoeira, a forma afro-brasileira de artes marciais, remonta aos escravos. E embora o samba brasileiro ainda reine aqui, também há um som local único que mistura batidas africanas com ritmos reggae. “


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