terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Uma viagem bonita para o paraíso chamado Bonito.

Não conhecemos Bonito. Estávamos com nossas agendas livres e decidimos, quase que de repente, que iríamos viajar para Bonito. Ronald sugeriu que eu fosse de avião, pois ele iria de moto, mas eu não quis. Queria viajar de carro, para ver a paisagem, saborear a natureza e deixar voar a alma. Dito e feito. Fizemos as reservas nos hotéis de percurso, e eu decidi sair um dia antes para não ter que fazer tanta quilometragem por dia.

O primeiro dia foi super tranquilo. Pista dupla, estrada em boas condições (somente depois de Araçatuba há um trecho ruinzinho, o que eu acho deplorável uma vez que há muitos pedágios no caminho). Sai de Sao Paulo à 9:30, e cheguei em Araçatuba às 16 horas. Uma rápida parada para comer dois quibesfritos e tomar um café, e só. A alimentação nas rodovias em Sao Paulo não é um problema. Há grandes redes ao longo do caminho, e as opções são fartas. O trajeto é permeado por plantações, quer seja cana de açúcar, quer seja milho, ou então pastos. O verde é repousante. Estava quente35 graus, mas o ar condicionado do carro resolve qualquer parada.

Saí de Araçatuba às 7:30, abasteci e fui para a estrada, a Rodovia Marechal Rondon. Estava chovendo, e já estava me preparando para um dia difícil, com chuva e muitos caminhões. Mas qual nada. Choveu durante um tempo, e caminhões não são um problema em pista dupl, que vai até a divisa de Mato Grosso do Sul. Na divisa, percebe-se rapidamente a entrada em outro estado, uma porque a pista dupla torna-se pista única, a esteada piora consideravelmente, e a paisagem tambem muda para uma vegetação de cerrado, com árvores de baixa estatura, com troncos retorcidos e de cor escura. No trajeto, algumas poucas veredas.



Até Água Clara a estrada é horrível. Felizmente não havia muitos caminhões para ultrapassar. Uma infinidade de buracos, que para facilitar a vida do motorista, são enquadradas por traços brancos, o que de fato ajuda porque a gente os vê de longe. Mas há tantos buracos que por vezes um quadrado engancha no outro. O lugar é ermo, imaginem só se acontecer alguma coisa. Eu não queria nem imaginar, e estava deveras aliviada por estar num carro comprado recentemente, automático e com pneus quase zero bala, de liga leve. O carrinho mostrou-se valente. Ultrapassava os caminhões, alguns deles imensos, desenvolvia boa velocidade, muito seguro na pista, foi realmente uma beleza e uma tranqüilidade (meu carro é um Logan automático, só posso recomendar, é bom demais e atende às minhas necessidades perfeitamente).



 
Depois de Água Clara, onde parei para abastecer, comer dois quines e tomar um pingado grande, a estrada vira um tapete. Foi uma delicia dirigir por esta estrada. E os pensamentos voam, e a alma tambem. Quase não havia trafego, e a paisagem ora era de cerrado, ora de pasto, ora de reflorestamento. Não senti o tempo passar. Cheguei em Campo Grande às duas horas, que aqui é uma hora. Agora, era esperar por Ronald, que chegou às 18 horas, tambem fez boa viagem.



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