segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ultimo Post referente à Crimeia

Chegamos no Museum Panorama. É uma construção redonda, especialmente construída para abrigar uma pintura imensa, a maior do mundo, pintada por um pintor que nas eu na Crimeia e estudou e viveu por 40 anos na Alemanha, cujo nome é algo parecido com Velmont ( o nome dele não estava escrito em lugar nenhum de forma a compreendê-lo, só em russo). A pintura ocupa toda a parede circular, e o conjunto é composto por uma instalação imensa na frente, que se funde com a pintura. O artista pintou a obra em München, e levou três anos para concluí-la. A obra é fantástica, realmente valeu a pena apreciá-la. A obra retrata a Guerra da Crimeia.

 

Retornamos pelo mesmo caminho, Ronald ainda resolveu entrar num museu belico, e eu resolvi continuar até um café próximo do hotel. Tomei um chá verde com gengibre, uma delicia, e fiquei esperando pelo Ronald, que chegou logo depois. Tomamos uma sopa de gulash, Ronald comeu uma salada e eu uma panqueca. Retornamos ao hotel, foi o tempo de fazer e fechar as malas e descer para o lobby. Ficamos esperando o transfer. Achamos estranho ninguém ter aparecido, saímos para a calçada, tinha um carro de transfer parado, tentamos falar como motorista, mas este não nos entendia, entramos no hotel de novo para verificar se este era o nosso transfer, ninguém sabia, levou uns 10 minutos até descobrir,os que efetivamente este era o nosso transfer. Em Sevastopol havia um trânsito danado, o motorista pegou uma rota alternativa, cheia de curvas, foi um Deus que nos acuda. Na estrada até Simferopol havia muito transito, e o motorista dirigia feito um louco. Felizmente chegamos bem em Simferopol, naturalmente muito antes da hora. Deixamos nossas malas na fila 1, e Ronald folgaste os últimos rph que ti há. Quando começou o check in, quatro homens simplesmente me empurraram e entraram na nossa frente. Ronald falou como atendente, pelo visto eram políticos que, como em qualquer lugar do mundo, acham que tem privilégios e regalias. Felizmente conseguimos lugar na emergência, e sentamos só nós dois numa fileira de três.

Ficamos impressionados com a falta de autonomia e iniciativa do povo ucraniano . Deve ser rescaldo da época comunista, e isto vai demorar algumas gerações até ser superado.

 

 

 

 

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