sábado, 3 de novembro de 2012

Modernidade, mas nem tanto...

Sobrevoando o deserto do Saara
A empolgação de ter disponível a internet durante todo vôo durou pouco, pois umas duas horas após ter vôo não houve mai conexão e assim ficou. O vôo foi super tranquilo, o tempo passou rápido. Chegamos em Istambul no horário previsto, e a passagem pelo controle da policia também foi rápido e é claro, para variar uma senhora brasileira teve que fazer jus à fama que nós brasileiros temos no exterior. Furou a fila e passou na frente de todo mundo. Chamei a atenção dela e lhe disse que era feio o que estava fazendo, que era por essa e outras que sentia vergonha de set brasileira quando viajava ao exterior. Ela ficou sem palavras....


Como da primeira vez em que estivemos na Turquia, demorou uma hora para recebermos nossa bagagem. É que toda a bagagem de pessoas oriundas da América do Sul é checada atrás de drogas. Ainda esperamos bem uma meia hora para a chegada do nosso shuttle e fomos para o hotel, que fica nas proximidades do aeroporto.

O hotel WOW tem boas acomodações, mas fiquei pasma quando soube que o acesso à internet somente é por cabo, o que significa que não poderei acessar a internet com o meu iPad. Paciência! Ficar desconcertada será um interessante exercício.



02.11.12 De manhã, levantamos mais tarde, o cansaço era grande, tomamos café e descansamos novamente por uma horinha. Depois, resolvemos ir ao centro da cidade, onde ficam as mesquitas Azul e Hagia Sofia. Inicialmente pegamos um metro, e em seguida um trem de superfície. Para chegar , precisamos de quase uma hora. Descemos Cemberiltas .Passeamos no entorno das duas mesquitas, que já havíamos visitado em junho deste ano, e resolvemos descer até o mercado egípcio e uma das pontes. Na rua, uma lojinhas ao lado da outra, uma festa para turistas. Paramos no restaurante Han, e comemos um Gösleme, uma espécie de panqueca recheada. Uma delicia. Seguimos a pé, sempre parando para apreciar as construções e observar as pessoas - uma verdadeira torre de Babel de línguas, origens e credos diferentes. Quando pegamos o trem para retornar, começou a chover. Conseguimos pegar o trem antes de nos molhar. Fizemos duas baldeações, e no metro houve uma tentativa de assalto. O rapaz tentou pegar a carteira do meu marido e este, quando o percebeu, partiu para cima do ladrão e bateu nele com vontade - no Brasil, isto seria impensável : morte na certa. O rapaz apanhou um bocado e, para a sorte dele, o trem parou e ele saiu dali rapidinho para não apanhar mais.



Seguimos até uma estação antes do aeroporto, descemos, fomos ao hotel dabaixo de uma leve garoa, pegamos nossa bagagem e em seguida o shuttle para o aeroporto. Nomaeroporto, mutuca total. Muita, muita, muita gente, uma loucura! Conseguimos despachar nossa bagagem e seguimos para o gate 223, de um total de mais de 500 portões de embarque. O aeroporto é realmente imenso.

19:30

Estamos embarcados no avião que está com bastante atraso. Avião lotado, feito sardinha em lata. Meu marido conseguiu um lugar na emergência, felizmente, pois em assento normal não consegue sentar. Do meu lado dois homens,um é libanês, já me deu até o seu cartão, mas uma conversa é difícil, pois ele não fala as línguas que eu falo e eu ano falo as línguas que ele fala... 1:15 de atraso, sentados dentro do avião, sem ar condicionado durante algum tempo. O avião começou a se movimentar a passos de tartaruga, e entramos numa fila imensa para decolagem. Duas pistas completamente lotadas de aviões que queriam decolar. Isto nunca vi - mas pelo menos afora tem ar condicionado, um alivio ... lá fora, chuva torrencial, pelo menos estamos sentados no seco.

20:20. Começamos a sobrevoar o Mar Negro. Pena que está escuro, não dá pra ver nada...

Duas horas de vôo, retirar as malas, e aí mais duas horas de carro até Sevastopol, local onde amanhã inicia o KTMtour . Pouco tempo D sono, o dia amanhã não será fácil para os motociclistas. Há vários no avião, com o mesmo destino...

Já se percebe, nombiotipomdosmpassageiros,,que estamos próximos da Rússia, pois a maioria é loura,alta e de olhos azuis.

23:00 chegamos em Simferopol. Outros motociclistas também. A van é. Muito pequena para toda a bagagem. Certamente devem ter pensado que eu, a única mulher do grupo, estava sobrando,rsrsrs.

Sete motociclistas no total e eu. Um dos participantes já fez Dakar na Argentina. pelo visto, o nivel é muito bom. Em frente, uma viagem de duas horas até Sevastopol. Dizem que a estrada não é das melhores.

As mulheres aqui são muito altas. Eu, que não sou baixa, me sinto uma nanica. E elas tem uma beleza diferente, meiomexotica. loiras, olhos azuis e amendoados, se maquiam bastante, usam salto muito alto, normalmente botas. São magras.

Continuamos andando de van pela estrada. A van deve ser bem antiga, assentos apertados, o velocímetro o não tem ponteiro. É uma sensação viajar pela noite num pais tão distante e aparentemente muito diferente. A estrada não é boa, o radio toca música com ritmos os mais diversos. Quando passamosmpor vilarejos e vemos placas, não dá pra entender absolutamente e nada. O alfabeto não é igual, a impressão que tenhomé que há poucas vogais, por enquanto somente identifiquei 'a' e 'o, .







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