quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eram os deuses astronautas?????????????? - 03

28.12.2011 – Linhas de Nazca
Ontem a noite jantei no próprio hotel, aliás por absoluta falta de outra opção, e literalmente degustei um ceviche de pescado, que é uma das especialidades do Peru. Estava realmente delicioso, e a comida certa para dias quentes. Tá certo que à noite já não é mais quente assim, deveria ter trazido um casaco, porque é até bem fresquinho mas, nada que de fato atrapalhe. Fui dormir cedo. Não sei porquê, mas o cansaço é grande, apesar de não estar fazendo nenhuma estrepolia. Estou andando até pouco, em função de um estiramento muscular na perna direita, que anda me incomodando um pouco.
O que observei nos dias que estou viajando ‘single’, é que praticamente nenhuma pessoa procura contato com vc. Como na sua grande maioria são jovens, estão em suas próprias tribos, e provavelmente nem enxergam que há outras pessoas à sua volta. Mas mesmo casais de meia idade (3.idade não há praticamente ninguém, diferetentemente da Europa, onde se encontram muitas pessoas de 3. Idade viajando, sozinhas ou não) ignoram a existência de singles. Esta é uma experiência nova, e estranha. Ficar sem falar com ninguém, já pelo terceiro dia consecutivo, é meio esquisito. Até tentei contato, mas é visível e perceptível que não há interesse. Fico pensando na grande quantidade de singles de fato que existem, principalmente mulheres de meia idade. Talvez por isso sempre andam em bando de amigas. É mais freqüente ver homens do que mulheres viajando. Esta deve ser uma das razões.

Finalmente, fiz o sobrevôo sobre as Linhas de Nasca. Demoramos bastante para embarcar, mas já percebi que horários aqui não são levados muito a sério. O avião ainda estava sendo checado – avião é muito – aviãozinho chiquito seria melhor.


Para entrar, não foi nada fácil, pois é muito apertadinho. Mas, por incrível que pareça, couberam seis pessoas, não sei onde, mas couberam. Os instrumentos foram checados, o que demorou e já me deixou preocupada . Da torre, um homem fazia movimentos frenéticos com os braços de que a pista estava livre, que poderíamos sair. Finalmente o avião foi para a pista, e decolamos. Logo percebi que o risco de passar mal seria grande, pois o que balançava não estava escrito.




Levamos uma meia hora até chegar às linhas de Nasca. Realmente, é emocionante ver estas linhas. Talvez nem as teríamos percebido se o co-piloto não chamasse atenção, pois as linhas são tênues, e se perdem no emaranhado de outras linhas existentes.



Olhamos vários desenhos, o avião fazendo piruetas para que os 4 passageiros tivessem uma boa vista. Meu estômago quase saltou boca afora, suava frio, fiquei preocupada de dar um vexame, aí mesmo, no ar. Fiquei extremamente mareada, e depois descobri que os outros três passageiros também. Tirei fotos, mas não tinha certeza se realmente tinha acertado. Somente depois é que constatei que algumas fotos saíram, outras não.
O alívio ao retornar ao solo firme foi grande. Retornei ao hotel, e já era hora de fazer o check-out. Mais uma vez, defasagem de horário, pois o check-out é ao meio dia, mas o ônibus para Paracas somente sai às 14.30. Paciência! Fico sentada no saguão e, como tem wi fi, aproveito para escrever, postar as fotos, que é demorado, dou uma checada nos emails, etc.

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