sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Eram os deuses astronautas??????????? -05

30 de dezembro de 2011
O hábito de levantar cedo nesta viagem é tão grande que hoje acordei às seis da manhã sem haver esta necessidade. Dorminhoquei mais um pouco e resolvi me preparar para tomar café e aproveitar o dia, pois a programação hoje é bater perna, bater muita perna pelo centro histórico da cidade e mercado inca.  Dito e feito. Primeiro fui ao mercado inca, mas estava tudo fechado. Peguei, então, um táxi, que fez o preço de 20 soles – não tenho nem idéia se isto é muito ou pouco – e fui ao centro histórico. O trajeto é longo, acredito que este seja o preço justo. No centro histórico andei muito. Andei pela Plaza Del Armas, visitei a catedral, fui ao convento de São Fransisco, visitei mais algumas outras igrejas e prédios históricos, fui ao congresso, enfim, visitei tudo que era possível visitar.




Somente não entrei em museus pois estes, se visitar, será junto com Ronald, que chega hoje, de moto, de Cuzco. O mesmo taxista dispôs-se a me buscar algumas horas depois, o que aceitei com bom grado. Na hora combinada, estava me esperando, e me levou ao centro de artesanato inca. Na hora de pagar 20 soles, cobrou 30, dizendo que o retorno é mais caro. Paguei, mas fiquei super, hiper chateada, pois se fosse honesto, teria me dado esta informação antes de embarcar. É triste que, em todo país, há os aproveitadores, e que deixam impressões ruins sobre o país. Enfim, decidi abstrair, e perambulei pelo centro de artesanato inca. A oferta é imensa. Não queria comprar nada, somente olhar a oferta. Há uma variedade enorme de produtos de prata, muito bonitos, e quase balancei para comprar um colar e brincos. Mas me mantive firme. Acabei comprando um cachecol para dar de presente, e um presente para minha filha e genro. Saí do centro de artesanato e resolvi andar pelas ruas paralelas e transversais, até achar um supermercado para comprar água e barras de cereal. É importantíssimo beber muita água, pois o clima é extremamente seco. Não chove em Lima desde 1975 – isto é inacreditável, uma vez que há muitos parques. Todos eles passam por irrigação para sobreviver. Fico impressionada como tiram ‘leite de pedra’. Ontem andamos de ônibus por horas margeando o deserto e, de tempos em tempos, vimos plantações de frutas, de alcachofras e aspargos. Por incrível que pareça, o aspargo cresce 30cm por dia na época da colheita, o que faz com que os agricultores o cortem duas vezes por dia. O Peru exporta aspargo e alcachofra. A irrigação é realizada, em parte, com água desalinizada. Há água subterrânea, mas é preciso perfurar poços cada vez mais profundos – atualmente 120m – e está proibido abrir novos poços.
Fui ao supermercado e comprei água e dois pacotes de barras de cereal. Andei mais um tanto e, quando cheguei ao hotel, cadê os pacotes com as barras de cereal? Simplesmente não achei mais. Procurei por tudo que é canto, esvaziei minha bolsa ‘n’ vezes, e nada de achar. Retornei ao supermercado, mas é claro que lá ninguém tinha visto nada, não estavam. Não me restou outra alternativa que comprar novamente os pacotes de barras de cereal. Mistério...
Retornei ao hotel, agora já bem cansada... mas ainda parei num quiosque para comprar cerejas.  Lavei as cerejas ao chegar no hotel e as comi – que delícia! Super doces, e a sua carne frutosa é bem firme. Comi todas de uma vez só – espero que não dê dor de barriga, rsrsrs.
Resolvi ficar no hotel no resto da tarde, para esperar pela chegada de Ronald, para tratar as fotos que tirei ontem e hoje e para carregar o post. Afinal, não sou de ferro, e preciso dar uma parada antes de continuar.
Detalhes da decoração da árvore de natal na Plaza Del Armas. Simplesmente magnífico!

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