Viagem ao
Ecuador
Quito,
Guayaquil e Playas
22 a 27
de dezembro de 2012
O check in foi tranquilo, mas não conseguimos os lugares de emergência tão necessários em função do tamanho, principalmente
de Ronald. Fazer o quê... Era preciso encarar uma
viagem de quase seis horas até Bogotá sentados feito sardinha em lata.
O vôo foi tranqüilo. A Avianca dispõe de aviões com um espaço para as pernas um pouquinho maior do que em outras
companhias aéreas, o que permitiu um
relativo conforto.
Ficamos surpresos com as instalações do aeroporto em Bogotá.
Há três anos, quando lá pousamos, as instalações eram muito precárias. Agora, é um moderno aeroporto, que põe
o Guarulhos no chinelo.
Conseguimos fazer o check in para o próximo vôo, mas desta vez tambem não tivemos a possibilidade de lugares na emergência. A empresa Aerogal surpreendeu, ao assentos também tem
um espaço um pouquinho maior. O vôo de Bogotá para Quito levou um pouquinho
mais de uma hora, e foi tranquilo.
Chegamos em Quito no final de tarde. Fomos diretamente à Hertz para retirar o carro. As agências locadoras ficam do
lado de fora do aeroporto, e são muito pequenas. Carro para
seis pessoas é impossível alugar. Nós precisávamos de um carro para
acomodar confortavelmente quatro pessoas. Alugamos um carro da GM quatro portas
para cinco pessoas. O carro já havia rodado um pouco mais de
70000 quilômetros, o que nos deixou um
pouco apreensivos, pois iríamos atravessar os Andes duas
vezes. Mas o carro se mostrou valente, não tivemos nenhum problema com
ele.
Colocamos o GPS e, para a nossa surpresa, não foi possível acessar o Ecuador. Existem dois países da América Latina sem cobertura do GPS: Bolívia e Ecuador. Agora estávamos sem orientação alguma, pois o mapa recebido
era muito precário. O trânsito em Quito é, falando de forma branda, caótico.
Os carros em sua maioria são até relativamente novos, mas os condutores são péssimos. Tivemos a séria impressão que no Ecuador não há escola de motoristas, e ficamos em dúvida se é necessário carteira de motorista, tamanha a imprudência dos motoristas equatorianos. Eles, em sua absoluta
maioria dirigem muito, muito mal. Entrar numa rotatória, então, é uma temeridade. Já é difícil entrar, mais difícil é sair dela, pois ninguém dá passagem, os motoristas de ônibus, então, parecem querer competir com
você e elevam ao invés de diminuir a velocidade. Dirigir no Ecuador exige muita
paciência e atenção redobrada.
Demoramos muito, muito tempo para achar nosso hotel, que
fica numa pequena rua, atrás do hotel Quito, o mais
antigo de Quito, e que fica numa das avenidas principais. Já era noite quando finalmente encontramos o Suites Café Stubel, um agradável hotel construído à beira de um precipício.
Decidimos jantar no próprio hotel, e dormir cedo.
Fuso de três horas.
Depois seguimos para a metade do mundo, e é preciso pagar dois dólares para entrar numa espécie de parque que tem uma série de atrativos e uma praça de alimentação, tudo bem arrumadinho e
limpo.
Depois desta visita, resolvemos atravessar novamente toda a
cidade para subir num pequeno monte com uma estátua - o monte Panicello. A encosta do
morro é coberta de ruas, vielas,
becos sem saída e casas. Tentávamos chegar à estátua de todos os jeitos e
nada. Ora caíamos num beco sem saída, ora numa viela de mão
única que não era a que precisávamos... Foi um sufoco geral.
E ainda por cima um engarrafamento monstruoso. Ficamos horas a tentar chegar na tal da estátua, e
finalmente o conseguimos. Este também é um lugar bem organizado, próprio para receber visitantes. Havia muita gente no topo,
muitos casaizinhos namorando, gente sentada nas barracas comendo e bebendo.
Descemos do morro com a intenção
de visitar a cidade histórica. Novamente passamos por
muitas vielas, becos e ruas lotadas de carros. Estacionar, nem pensar. Depois
de muito tempo rodando conseguimos uma vaga, andamos um pouco, mas o pique de
procurar o bairro antigo histórico havia acabado. Não tínhamos mais gás para andar entre uma multidão
de gente local.
Saímos de lá um pouco frustrados, pois simplesmente não conseguimos chegar à cidade histórica. O volume de carros, a multidão de pessoas...tudo foi demais.
Retornamos ao bairro no qual está localizado o hotel. Queríamos sentar num restaurante bebericar uma cerveja. Qual não foi nossa surpresa que, aos domingos, é proibida a venda de bebidas alcoólicas. E todos os restaurantes fecham às 17:30. O jeito foi voltar ao hotel e jantar lá.
Estas fotos quie seguem estão repetidas, e não consigo excluir do blog.
Quando retornamos a Guayaquil ainda fomos a um mirador, também muito bem organizado.
Retornamos ao hotel, fomos ao Malecón, todos os restaurantes fechados. Era Natal.Sentamos próximos de uma praça de alimentação, experimentamos a piña colada, e retornamos ao hotel, onde jantamos, já que não havia restaurantes abertos na cidade.
Devolvemos o carro à Hertz e decidimos arriscar
fazer o check in. Deu certo. Conseguimos quatro lugares na emergência , a glória! Não pudemos despachar as malas,
que deixamos num guarda malas, e retornamos ao hotel de taxi. Desta vez foi
possível jantar num restaurante
fora do hotel, ufa!
Fomos dormir cedo. Levantamos e saímos para o aeroporto às quatro da madrugada. O
despacho das malas foi rápido, e a viagem dentro do horário e tranqüilas.
Certamente há muito mais o que conhecer do
Ecuador, com sua gente simpática e trabalhadora, seus
contrastes entre ricos e pobres. Com suas paisagens ora de selva amazônica, ora de agreste, ora de majestosas montanhas com seus
picos nevados.
Vivenciamos somente uma pequena amostra do possível. Ecuador sem dúvida é
um país de potenciais, que ainda está engatinhando em questões de turismo.
Apesar das dificuldades, apesar do cansaço, foi uma viagem que valeu a pena!
Super interessante! Adorei saber um pouco sb o Equador, pq não acredito que eu chegue lá um dia! Parabéns pelas lindas fotos e informações!
ResponderExcluirbjks Thea