quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eram os deuses astronautas??????????-04

29.12.2011 – Paracas

Cheguei ao hotel Haciendas no final de tarde, após atraso do ônibus em quase uma hora e mais uma viagem de 90 minutos. Mas, para minha surpresa, este hotel é espetacular e, contrariando minhas expectativas de ‘single’, fizeram um upgrade sem custos da minha reserva e estou instalada numa suíte com varanda que dá diretamente para dentro da piscina, com direito a vista do Oceano Pacífico e o Deserto de Paracas. Simplesmente deslumbrante.



Como já estava praticamente anoitecendo, dei uma volta pelo hotel e praia, e depois fiquei curtindo o cair da noite da minha varanda prive.


 Um belo banho, belo jantar e caí na cama, exausta. Esta noite dormi simplesmente 10 horas. Não sei por quê, mas o cansaço aqui sempre é grande, fui dormir cedo todos os dias para recuperar as energias para o dia seguinte.

Fizemos um passeio maravilhoso de barco, inicialmente para ver o ‘candelabro’ ou ‘tridente’ e depois fomos às Ilhas Ballestras, apreciar os milhares de pássaros, pingüins, leões marinhos. Foi realmente um passeio muito lindo, acho que o melhor que fiz até agora.

Ao norte da planície de Nazca, há uma estranha e bizarra imagem. O famoso "tridente" ou "candelabro". Traçado sobre a duna ocre e salitrosa da ponta Pejeney, na península de Paracas, parece não ter nenhuma ligação com o "tabuleiro maldito" de Nazca, ou muito menos, com a mítica Machu-Picchu, ou a cidade de Cuzco, pelo menos no que se refere à direção. A única similaridade com Nazca refere-se à secura do lugar. Foi isto que permitiu que a imagem permanecesse intacta até hoje no local.
O "tridente" aponta na verdade para o norte, com seu eixo central apontando diretamente para a Ilha Blanca, perdendo-se então no Oceano Pacífico.
Suas dimensões variam de incríveis 183 metros de comprimento contra 3.2 metros de largura e de 1 a 1.2 metros de profundidade nos braços.
Quando escavado no interior dos "braços" do tridente, nos deparamos com outra surpresa. A 10 ou 15 centímetros do solo, a areia desaparece, dando lugar a uma costa branco-amarelada, de natureza cristalina, muito comum em toda a península de Paracas. Além de sua ofuscante luminosidade, possui uma superfície extremamente lisa. Provavelmente, há centenas ou milhares de anos, o "tridente" de Paracas certamente faiscaria ao Sol, como um candelabro de prata. Ou seja, se hoje em dia ele é visto do mar ou do ar com um colorido avermelhado-amarelento, no passado, poderia ser visto como um farol, podendo ser avistado, com um tempo limpo, há 20 quilômetros da costa.
Entretanto, qual a sua finalidade? Como as figuras de Nazca, apesar da quantidade astronômica de teorias a esse respeito, ninguém sabe ao certo o seu porque, ou o por quê de sua magnitude, apesar de que ao contrário de Nazca, seus construtores não parecem ter encontrado muitas dificuldades para a sua construção.
A teoria de que possa ter servido como um farol para orientar os marinheiros através das escarpas turbulentas da região é bem aceita.





Um comentário:

  1. O Tridente ou Candelabro aponta para o Sul e não para o Norte ( orientação N-S )
    E não aponta ( considerando-se a base ) para a Isla Blanca a 870 Km dali !!!

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