sábado, 23 de junho de 2012

Início do retorno...

7. Dia - 21 de junho de 2012 Capadócia/Kayseri/Istambul
Pela manhã, traslado ao aeroporto em Kayseri para embarque no vôo TK 2011 às 9:05 com destino a Istambul. Chegada às 10:35 em Istambul, recepção e traslado ao Hotel Ciragan Palace Kempinski para acomodação por uma noite em apto park view. Restante do dia livre para atividades independentes.

Mais uma vez, levantamos super cedo (5.30), para concluir a acomodação da bagagem nas malas e tomar café com calma. Quando chegamos ao terraço do hotel, tivemos um espetáculo a parte,com a subida dos balões do outro lado do vale.






Tomamos café observando os balões. Dois deles passaram bem próximos do hotel. A viagem a Kayseri levou uma hora, em ótima estrada sem movimento. Eu dormi o trajeto quase todo. Já está bem quente. Ontem fez 34 graus. É um calor seco.
Hoje ficamos em Istanbul.
Ainda não comentei nada sobre os sultões, que reinaram até 1924. A relação dos sultões com os familiares sempre foi pautada por violência, ou seja, havia muita matança. Os sultões, via de regra, não confiavam em seus parentes como tios, primos, irmãos. Mantinham uma policia especializada em seus palácios e mandavam matar de quem desconfiavam. Normalmente a morte era por asfixia, mas também podiam usar veneno. As concubinas normalmente eram mulheres cuja familia tinha sido morta durante guerras ou ataques a aldeias inimigas. As moças eram mantidas vivas e levadas padrão palácio. Se não houvesse relação intima com a moça até que ela completasse 18 anos, esta recebia uma gratificação e era dispensada do palácio, ou então eram enviadas para um palácio no qual já viviam outras concubinas rejeitadas, e lá permaneciam até a sua morte, enclausuradas numa gaiola de ouro. O sultão tinha até 150 concubinas e, consequentemente, muitos filhos. Só interessava o filho mais velho, que seria o sucessor. Mulheres que não geravam um filho também eram rejeitadas e enviadas para a 'gaiola dourada'.
A mãe do sultão sempre teve uma situação privilegiada. Era a única que não corria risco de ser morta, assim como o filho mais velho. Mas os sultões não suportavam sogras, e estas eram mortas sem dó nem piedade.
Os sultões normalmente eram grandes e gordos. O ultimo pesava 160 quilos. Dizem que comia um cordeiro por dia, e normalmente morriam de excesso de proteína.
A história dos sultões é aterradora. Ainda bem que isto acabou, mesmo que só a menos de 100 anos atrás... 
O vôo de Kayseri a Istanbul foi tranquilo. Dormi quase o tempo todo. Agora fizemos o check in online e, para nossa surpresa e decepção, constatamos que a agência de viagens não fez reserva de lugares para nós no retorno. Resultado: vamos sentar separados, porque não há mais lugares disponíveis na classe comfort. Está simplesmente tudo lotado.
À tarde, Ronald foi ao Museu Arqueológico, e eu resolvi ir a pé até o bairro boêmio Örkhahoy, que é um bairro onde há muitos restaurantes, cafés, bares e, além disto, várias tendas com quinquilharias e algumas lojas. Flanei por umas duas horas, antes de retornar ao hotel. Ronald visitou o museu, depois tentou retornar ao hotel de táxi, mas o trânsito estava impossível. Resolveu, então, ir até a beira do Bósforo e lá pegou um barco que faz um certo trajeto pela orla até bem próximo do hotel.








À noite fomos a um outro bairro boêmio, não lembro mais o nome, para jantar.
Depois, o foco foi fazer as malas e dormir, pois esta seria a última noite em Istanbul.

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