quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Heimaey, Iceland - e aqui, um vulcão explodiu....

Em 1973, um vulcão, muito próximo da cidade, irrompeu em lava e chamas, numa madrugada em janeiro, à :50 da manhã. A populaçào acordou com um ronco que vinha das profundezas da terra, e chamas altíssimas iluminaram o céu, jorrando lava incandescente montanha abaixo. Por onde a lava percorria, era pura desteuição. Casas foram abandonadas às pressas, e uma dzena delas fooram soterradas pelo rastro devastdor da lava. Só um pescador morreu, o que foi surpreendente, dado o impacto da explosão. A lava chegou até o mar, mas não chegou a fechar a baía protegida na qual ancoravam os navios.


O fogo queimou por cinco meses e dez dias.



Esta é a história de Heymaey, uma ilha próxima que faz parte de Iceland. Aqui moram 4500 pessoas, que vivem substancialmente da pesca.
Um lugar lindo, bucólico, com um ar puríssimo e um silêncio estonteante. Um lugar procurado por pessoas que querem descansar, caminhar, alimentar a alma...



Chegamos às 8 da manhã e, após o café da manhã, decidimos fazer uma longa caminhada, para subir o Eldfell, uma montanha feita de lava e cinzas. Atravessamos toda a cidade. 






Subimos, subimos, subimos até chegar à bifurcação de onde iniciava o caminho para pedestres.

Caminho íngreme, difícil, escorregadio. Era necessário passadas curtas, assegurando-se de que o pé estava firme, para não escorregar. 


Decidi tentar a subida, apesar do quadril candidato a prótese nos próximos tempos. Subi devagar, pé ante pé, mas quando faltava mais ou menos um terço para concluir a subida, tive que tomar a decisão de recuar e voltar. O quadril estava em brasa, a perna esquerda não queria mais obedecer. Temi um travamento total, e pensando nos 9 dias ainda pela frente tomei a difícil decisão de abortar o objetivo de chegar ao cume. Ronald continuou, e eu retornei, devagar e sempre, pois descer era quase tão difícil quanto subir, andando sobre lava e cinzas. É preciso saber quando parar, quando recuar, e foi o que aconteceu. 















Andamos mais de três horas. Foi um passeio edificante! Encontramos muitos trilheiros pelo caminho. 
Que lugar !

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