terça-feira, 8 de maio de 2012

Madrid


8 de maio – Madrid
Acordamos super tarde, tomamos café e rumamos, de metrô, em direção ao centro (estação Callao). O tempo estava fechado, muitas nuvens, o prognóstico não era dos melhores. Mesmo assim, resolvemos encarar o tempo fechado e frio, e pegamos o ônibus turístico, para descer no Palácio Real. Andamos muito pelas imediações, apreciamos a arquitetura local, e depois seguimos a pé para o Portal do Sol. Já havia lá um bocado de gente, praticamente tudo turista, mas também havia uma meia dúzia de aposentados protestando, e um outro tanto andando pela região. As lojas estavam abertas, o lugar estava fervilhando. Com a imensa crise da Espanha, percebe-se muitos rostos preocupados, com rugas profundas e sulcos do nariz à boca. Dificilmente vê-se um espanhol sorrindo, e quando se fala com eles normalmente são ríspidos, quando não mal educados. A crise também é perceptível na falta de cuidado com muitas das fachadas, venezianas quebradas, calçadas sujas, poucas flores nos parapeitos.
No Portal do Sol, depois de termos andado um bocado para lá e para cá, por ruas paralelas e vielas estreitas, pegamos novamente o ônibus turístico, desta vez  com a intenção de descansar um pouco. Descemos no Museu Del Prado. A fila estava considerável, e já estávamos nos preparando para encarar um longo tempo na fila, quando uma funcionária veio falar conosco e nos indicou a puerta Murillo. De fato, lá não havia fila. Entramos rapidamente, e começamos com a visitação.






Nossa, foi bom demais ver pinturas de Rubens, Velásquez, Caravaggio, Tiziano, Goya,etc. Que gênios da pintura! Que quadros fantásticos, onde os personagens parecem querer sair das telas... foi um alimento para a alma, e uma canseira para os pés.
Depois desta visita, resolvemos novamente pegar o ônibus, mas como andamos na direção errada tivemos que andar à beça para voltar até a estação de ônibus correta. Estávamos exaustos. Fomos novamente até a estação Callao, e como não estávamos a fim de procurar um restaurante, decidimos almoçar novamente no El Corte Inglés e tomar um café na Starbucks. Já eram 17 horas, e então o sol apareceu, e tivemos um final de tarde e início de noite maravilhosos. Pegamos o metrô, voltamos ao hotel, e então pegamos o carro para dar uma volta – claro que fomos a uma loja de motos – não podia ser diferente. Mas a primeira loja havia fechado, e na segunda somente fazem manutenção de motos. Decidimos então dar sentar numa cervejaria nas imediações da Praça de Toros, e tomamos uma excelente cerveja chamada Cruzcampo. Não queríamos tomar a Mahou, que é muito bebida em Madrid, por não termos gostado desta cerveja meio ‘xoxa’. Comemos um bacalhou ahumado como acompanhamento. Estava uma delícia. Chegamos no hotel por volta das 21 horas, o dia ainda claro.  Resolvemos jantar no quarto do hotel mesmo, tipo piquenique, com presunto crudo de excelente qualidade, queijos, salames e vinho tinto. Que delícia!

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