11 de maio – de Faro a Évora
Levantamos super cedo, acho que
não estamos ainda acostumados ao horário de uma hora a menos em Portugal.
Tomamos café, e fomos conhecer Faro. Ficamos decepcionados. É uma cidade que
cresceu desordenadamente, muitos prédios estão visivelmente sem manutenção,
assim como as típicas casas portuguesas.
Em seguida fomos à praia de Faro, que
fica ao lado do aeroporto. Bom, eu não acho graça nenhuma ficar estirada no sol
com aviões me sobrevoando, mas pelo visto há gente que gosta... Até que o lugar
tem lá seu charme, há uma única rua, ladeada com casas branquinhas de ambos os
lados. De um lado há o Oceano Atlântico, que aqui parece frio e bravo, e do
outro um estuário. A ligação é por uma ponte super estreita, de uma via só.
Imagino como deve ser na temporada: filas intermináveis.
Retornamos ao hotel para fazer o
nosso check in eletrônico, e constatamos que já estávamos com lugares marcados
na emergência. Pegamos nossas bagagens e saímos do hotel. Nosso destino final
era Évora, mas antes decidimos passar por Portimão. Portimão já nos deixou uma
impressão bem melhor do que Faro. Casas lindas, prédios modernos e bem
conservados, uma bela orla marítima. Esta, porém, não é nada para idosos com
dificuldades de locomoção, pois a escadaria... é um exercício e tanto. Portimão
fica sobre falésias, e algumas parecem bastante perigosas. Não sei se está
havendo erosão, mas eu não moraria num lugar destes, onde tudo parece poder
despencar.
Em Portimão paramos numa praia
mais afastada, em cima de uma falésia, e fizemos o nosso já tradicional
piquenique, desta vez com vista vip, para o Oceano Atlântico. Como hoje o sol
resolveu não aparecer, ficamos sem problemas de excesso de calor . Estávamos o
tempo todo na sombra. O sol não apareceu
o dia inteiro, mas felizmente não choveu.
Seguimos por estradas secundárias
para Odirame, depois para Beja e finalmente para Évora, onde chegamos no início
da noite. A viagem foi linda. Campos verdejantes, muitas flores silvestres, campos
de trigo, campos de oliveiras, de corticeiras, parreirais, às vezes gado. Um
trajeto maravilhoso, e um colírio para os olhos e descanso para a alma.
Em Évora fomos no mesmo hotel no
qual ficamos no réveillon, há dez anos atrás. Praticamente nada mudou, mas na
praça de toros construíram uma arena, onde vimos um pedacinho de uma
apresentação de dança. Fomos a um restaurante indicado pelo hotel, ‘Vinho e
nós’ (bem sugestivo), e realmente a comida estava ótima, e o vinho bolota
dourada só podemos recomendar. Certamente nunca teríamos escolhido este vinho
pelo nome, mas a garçonete o indicou, e ele aprovou.
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