sexta-feira, 11 de maio de 2012

Penúltimo dia: de Faro a Évora


11 de maio – de Faro a Évora
Levantamos super cedo, acho que não estamos ainda acostumados ao horário de uma hora a menos em Portugal. Tomamos café, e fomos conhecer Faro. Ficamos decepcionados. É uma cidade que cresceu desordenadamente, muitos prédios estão visivelmente sem manutenção, assim como as típicas casas portuguesas. 







Em seguida fomos à praia de Faro, que fica ao lado do aeroporto. Bom, eu não acho graça nenhuma ficar estirada no sol com aviões me sobrevoando, mas pelo visto há gente que gosta... Até que o lugar tem lá seu charme, há uma única rua, ladeada com casas branquinhas de ambos os lados. De um lado há o Oceano Atlântico, que aqui parece frio e bravo, e do outro um estuário. A ligação é por uma ponte super estreita, de uma via só. Imagino como deve ser na temporada: filas intermináveis.







Retornamos ao hotel para fazer o nosso check in eletrônico, e constatamos que já estávamos com lugares marcados na emergência. Pegamos nossas bagagens e saímos do hotel. Nosso destino final era Évora, mas antes decidimos passar por Portimão. Portimão já nos deixou uma impressão bem melhor do que Faro. Casas lindas, prédios modernos e bem conservados, uma bela orla marítima. Esta, porém, não é nada para idosos com dificuldades de locomoção, pois a escadaria... é um exercício e tanto. Portimão fica sobre falésias, e algumas parecem bastante perigosas. Não sei se está havendo erosão, mas eu não moraria num lugar destes, onde tudo parece poder despencar. 








Em Portimão paramos numa praia mais afastada, em cima de uma falésia, e fizemos o nosso já tradicional piquenique, desta vez com vista vip, para o Oceano Atlântico. Como hoje o sol resolveu não aparecer, ficamos sem problemas de excesso de calor . Estávamos o tempo todo na sombra.  O sol não apareceu o dia inteiro, mas felizmente não choveu.





Seguimos por estradas secundárias para Odirame, depois para Beja e finalmente para Évora, onde chegamos no início da noite. A viagem foi linda. Campos verdejantes, muitas flores silvestres, campos de trigo, campos de oliveiras, de corticeiras, parreirais, às vezes gado. Um trajeto maravilhoso, e um colírio para os olhos e descanso para a alma.








Em Évora fomos no mesmo hotel no qual ficamos no réveillon, há dez anos atrás. Praticamente nada mudou, mas na praça de toros construíram uma arena, onde vimos um pedacinho de uma apresentação de dança. Fomos a um restaurante indicado pelo hotel, ‘Vinho e nós’ (bem sugestivo), e realmente a comida estava ótima, e o vinho bolota dourada só podemos recomendar. Certamente nunca teríamos escolhido este vinho pelo nome, mas a garçonete o indicou, e ele aprovou.

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