sexta-feira, 22 de maio de 2015

Ainda em St. Petersburg, e depois de lá para Moscovo.

22 de maio: São Peterburgo  e Moscou. Hotel Holiday Inn Lesnaya. 

O dia amanheceu lindo, não estava frio, prenúncio de um belo dia. Tomamos café com toda calma, e depois fomos para Pushkin, uma pequena cidade a cerca de 20 km de St. Petersburg. Antes se chamava Aldeia dos Czares, depois passou a chamar-se Puschkin, em homenagem ao escritor Puschkin, que estudou na cidade. 


Pedro, o Grande, fundou a cidade de St. Petersburg, em 1703. Ele tinha 2,04, e era carpinteiro. Sua mulher era lavadeira. Eram pessoas simples, e moravam num pequeno palácio com três quartos, que visitamos ontem. Ele tinha agorafobia. 

Quando precisava dar recepções, emprestava um palácio de um dos seus amigos. Contribuiu muito para o desenvolvimento da cidade, mandou construir vários canais, pois queria a cidade à semelhança de Amsterdam. Mas com a família e as pessoas próximas era cruel. Mandou assassinar um filho. 
O czar (imperador) russo Pedro I se tornou conhecido como Pedro, o Grande por causa de sua carreira excepcional como governante e reformista. Ele modernizou a Rússia e tornou-a mais poderosa.

O palácio Catarina teve origem em 1717, quando Catarina I encarregou o arquiteto Johann-Friedrich Braunstein para construir um palácio de Verão para seu prazer. Em 1743, a Imperatriz Ana contratou Mikhail Zemtsov e Andrei Kvasov para expandir o Palácio de Catarina. A Imperatriz Elisabete, no entanto, achou a residência da sua mãe fora de moda e incômoda, e em maio de 1756 pediu ao seu arquiteto da Corte, Bartolomeo Rastrelli, que demolisse a velha estrutura e a substituisse por um edifíco muito maior no estilo Rococó flamejante. A construção estendeu-se por quatro anos e no dia 30 de Julho de 1756, o arquiteto apresentou o inteiramente novo palácio de 325 de comprimento à Imperatriz, aos seus deslumbrados cortesãos e aos estupefatos embaixadores estrangeiros.
Sua filha Elisabete era festeira e gastadeira. Literalmente torrou o dinheiro. Felizmente foi czarina por pouco tempo. 
Visitamos o palácio, que realmente é exuberante. Havia muitos visitantes, principalmente da Coréia, que via de regra são barulhentos, atropelam a gente, tiram fotos incessantemente, se for necessário, ficam debaixo de suas saias pra tirar uma foto de um ângulo inusitado. São incovenientes e irritantes. Avançamos devagar. Foi uma visita interessante, com muitas peças antigas e bem restauradas. O palácio foi intensamente destruído durante a 2. Guerra mundial, o trabalho de restauro é impressionante e atrai milhares de turistas. 













Em seguida, passeamos pelo belíssimo parque, que no total tem 100 hectares, e seguimos para o almoço no restaurante Podvorie, que oferece uma degustação de comida russa. Estava lotado, claro de coreanos, mas nós sentamos num lugar reservado para poucos casais. 








Depois do almoço, fomos para o palácio de Paulo. Um estilo totalmente diferente, mais masculino, num parque de 600 hectares. Uma visita interessante, sem dúvida.










Não foi permitido fotografar o interior deste palácio. 

Retornamos a São Petersburgo e fomos diretamente à estação de trem. Tivemos que esperar por um tempo. Nosso trem é um Sapsan, ou seja, um trem rápido. São 680 km até Moscovo, chegaremos tarde da noite. Tem uma história interessante em relação à introdução da primeira linha ferroviária na Rússia. A primeira linha foi inaugurada de St. Petersburgo a Puschkin, mas ninguém pegava o trem, por ser um meio de transporte desconhecido que não inspirava confiança. O governo resolveu, então, oferecer concertos nas estações de trem. Passou a chamar as estações de Voksal (voxsal- sala de voz) e, como os russos gostam muito de música e o jeito melhor de chegar era de trem, passaram a usar este meio de transporte. 



Um guia turístico todo em russo. Prá quem será que serve, além dos russos? 







O trem Sapsan que pegamos é super silencioso. Em boa parte do trajeto andamos a 220 por hora, mas nem percebemos.  No nosso vagão tem jantar incluído e direito a uma meia garrafa de vinho. Gostamos do vinho russo. 





























Um comentário:

  1. Que lindo! E bem verde também... a primavera fazendo suas mágicas por ai rs rs os aviões podiam ter poltronas assim, não? hahaha um dia quero andar de trem... deve ser gostoso :)

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