domingo, 20 de abril de 2014

Do mar para a serra...


O dia amanheceu chuvoso,e a previsão não é das melhores....90% de probabilidade de chuva. Para os motociclistas não é uma notícia tão boa, porque pilotar na chuva não  é tão agradável assim. Para mim, tanto faz, estou protegida no interior do caminhãozinho. Partimos às 9 horas, e uma das mulheres não quis encarar a possível chuva e foi comigo no caminhão. Inicialmente fomos pela autopista, mas logo embicamos numa estrada vicinal. Amo estas estradas estreitas  portuguesas, ladeadas por árvores e cortando campos floridos com flores multicoloridas, grama muito verde, campos de trigo, árvores de rolha, oliveiras etc. A primavera é uma estação muito linda na Europa. Praticamente alternamos entre sol e céu nublado em todo o trajeto até Mértola. Passamos por vários vilarejos com as cada branquinhas e janelas com bordas coloridas. A cor predominante é azul, mas também há cores como o amarelo, o ocre, o cinza, o verde. É muito lindo. Hoje é domingo de Páscoa, e os portões das igrejas estão abertos. Poucos carros nas estradas. Pouca gente nas ruas dos vilarejos. Muita paz e tranqüilidade. Em Mértola paramos para o almoço. Chegamos antes dos motociclistas, que passam pelas montanhas e por estradas sinuosas e muito estreitas. Portanto, demoram mais. 




Almoçamos ! A comida estava deliciosa. Eu comi sopa de purê de legumes e dividi um ensopado de grão de bico com Ronald. Realmente muito bom! Só não tomamos vinho porque o trajeto à tarde ainda é longo.





Voltou a chover. É uma chuva fraca, mas o suficiente para que mais uma das mulheres resolvesse vir para o caminhão. Agora está lotado, ficou até mais pesado. Continuo tentando convencer o motorista para dirigir um trecho hoje, mas ele não quer papo, é o seu domínio, é onde tem o comando. Tudo bem, já insisto de brincadeira! 
Achegamos em Monsarraz sob chuva. Depois ela amainou e passou. O lugar é lindo, bucólico, romântico. Estamos na Estalagem Monsarraz. É uma casa muito antiga, é preciso abaixar a cabeça para passar pelas portas. Passeamos pelo vilarejo, com suas casas antigas e pequenas. Fomos até o forte, e depois retornamos à estalagem. 




Apesar da chuva, um belo dia. Um alimento para a alma!

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