Inicialmente parecia que não iríamos conseguir fazer o check in antes das 14 horas. Como o funcionário que nos atendeu era meio antipático, resolvemos esperar pela troca de turno e, vejam só, conseguimos imediatamente um quarto. Nos instalamos e decidimos seguir para a programação do dia, apesar de todo o cansaço. Primeiro tomamos um café no próprio hotel e fomos comprar os tickets que dão direito a metro, bonde, ônibus por 24 horas. Havíamos decidido fazer o centro de Lisboa a pé, passar por ruelas, vielas, ruas e avenidas. Fomos de metrô por quatro estações, e descemos no Paço. De lá, fizemos tudo a pé.
Ficamos impressionados com a quantidade de turistas. Uma verdadeira babel... O dia estava lindo, 18 graus, mas na sombra havia um ventinho friozinho. Filas e mais filas em tudo que é lugar de visitação pública. Como já conhecemos Lisboa razoavelmente bem, nós limitamos a flanar pelas ruas, subimos para o Chiado, fotografamos a estátua de Fernando Pessoa, demos uma passada no Brasileirinho que estava lotadaço, não deu pra tomar café, e descemos pelo elevador público, também lotado de gente. Entramos numa loja, compramos vinho, queijo e lingüiça ( o cheiro é estonteante ) e decidimos almoçar no João do Grão, onde sempre almoçamos quando estamos em Lisboa. Ronald comeu polvo, e eu bacalhau narciso, muito bem servido, uma delícia de dar água na boca ( e este prato bacalhau sai por 9,90 euros ), com preço em conta. Bebemos um vinho branco, mesmo sabendo que andar depois do almoço seria algo quase impossível. Dito e feito.
As pernas estavam pesadas, o cansaço indescritível. Mas voltar ao hotel? Nem pensar! Decidimos pegar um bonde, fomos até o ponto final, passamos pela loja dos pasteis de natas, lotadaço, passamos pela torre de Belém, filas quilométricas, e o mesmo constatamos no convento dos Jerônimos. Ainda bem que já conhecíamos todos estes lugares, e não foi necessário encarar filas e mais filas. Apreciamos os exteriores, através das janelas limpas do bonde. Depois, retornamos pelo mesmo caminho. Descemos no Rossio, fomos até uma estação de Metrô e retornamos ao hotel, para uma mais do que merecida soneca antes da reunião dos motociclistas.
À noite, o grupo de quatro casais com o guia Nuno irão jantar. Será mais uma orgia gastronômica, inevitável nesta terra tão hospitaleira e famosa pela sua gastronomia e bons vinhos...
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