quinta-feira, 24 de abril de 2014

Rumo a Santiago de Compostela... Um sonho se realiza...

O hotel Parador Villanueva de Canga de Onis foi um antigo monasterio, construído nos anos 700. É uma construção muito bem conservada, e o seu interior abriga quadros sacros belíssimos, assim como outros objetos. Há uma igreja que pode ser visitada. Foi construído um anexo para abrigar o hotel. O ambiente inspira muita paz. As refeições são primorosas. Foi uma pena ficar tão pouco tempo. 

























Nosso grupo:


Sandra e Henrique, brasileiros


José Ann e Nino, americanos



Foss e Anita, americanos


Nuno, o guia e Walter, o motorista.






Saímos antes dos motociclistas, Walter  (o motorista) e eu. Abastecemos,nos perdemos na cidade ( básico, isto aconteceu todos os dias ) e depois seguimos até a autopista. A descida da serra foi primorosa, com paisagens lindas. Chegamos próximos do Oceano Atlântico e pela autopista seguimos viagem rumo a Santiago de Compostela. Pela autopista as paisagens nunca são tão lindas quanto pelas estradas vicinais. É o ônus de se andar com o caminhão e não de moto. Na autopista havia muitos caminhões e tráfego em geral.  A vantagem é que chegaremos mais çedo a Santiago de Compostela.
Apesar da previsão de tempo ruim, estamos com um lindo sol.















Rodamos um longo tempo sob sol. De repente, o tempo fechou e caiu uma bela chuva. A visibilidade ficou bem comprometida. Mas, depois de Maris ou menos uma hora, a chuva amainou e continuamos com uma leve garoa com saídas de sol. A autopista A 8, direção La Coruña, é muito boa. Durante um bom tempo vai margeando a costa, mas sempre na parte alta, praticamente no topo das montanhas, que aqui não são muito altas. Saímos da A8 em Vilalba para procurar um posto de gasolina. O  caminhão literalmente bebe diesel. Demoramos um tempo para achar um bendito posto. Foi uma loucura. Apesar da indicação, o posto tinha fechado. O que fazer? Estávamos na reserva, sem fôlego para andar muito. Resolvi descer do caminhão e perguntar um nativo. Este explicou que do outro lado da autopista, em Baamonde, havia um posto. Que alívio! Mais ou menos cerca de 4 km. Retornamos e fomos a Baamonde. Finalmente achamos o posto e abastecemos. O motorista estava agitado, acho que de alívio! 
Voltou a chover, nas agora que estávamos abastecidos nada nos incomodava, e seguimos viagem. Ainda faltavam 110 km até Santiago de Compostela. 
Chegamos em Santiago de Compostela abaixo de chuva, mas quando paramos em frente ao hotel, ela havia parado.
Fiquei literalmente embasbacada com a visão que se descortinava. O hotel é um antigo monasterio e fica na praça principal, muito próximo da catedral. O lugar é cheio de turistas, e ouve-se música medieval por todos os lados. O hotel é fantástico. Um hotel quatro estrelas digno desta categoria. O ambiente é elegante e clássico. Paira uma energia monástica nos diferentes ambientes. 





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