quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Fim de linha. Iniciando pelo fim a Carretera Austral

Acordamos sob chuva, arrumamos nossas coisas, tomamos café com pão e geléia feitos pela Dna. Trudi. Seguimos para a Caleta Tortel, um vilarejozinho todo interligado por passarelas de madeira. A viagem é de 131 km, e toda feita em estrada de ripio. O caminho é inenarrável de lindo. Pena que choveu o tempo todo, dificultou tomadas de fotos, mas mesmo com chuva é maravilhoso. Lembra demais a Nova Zelândia. Muitos lagos, rios com água azul turquesa, inacreditável mas verdadeiro, dezenas de cascatas brotando dos paredões, florestas que lembram a floresta Sherwood do filme Robin Hood, a estrada ora margeando lagos, ora margeando montanhas com neve em seus topos. Um conto de fadas!









Chegamos em Caleta Tortel sob chuva forte. É um vilarejo como nunca vi. As casas todas de madeira, interligadas por extensas passarelas também de madeira. Surreal! Aqui acaba a estrada. A partir daqui, só de barco ou avião para o extremo sul do Chile. 










de lá retornamos a Chochrane, fizemos câmbio e seguimos pela Carretera Austral-ruta 7, até cochaique, distante 331 quilômetros. Um trajeto praticamente todo ele em ripio, com muitos, muitos buracos, difícil, exigiu muita concentração. Levamos cerca de 7 horas para este trajeto, e todo ele debaixo de chuva, com uma temperatura que chegou a 6 graus. 



O trajeto é lindo, lindo. Muitas flores  beirando o caminho, montanhas com neve em seus topos, muitos rios, alguns azul turquesa, muitos lagos. É um trajeto muito especial, e fico feliz pela oportunidade de conhecê-lo. É preciso carro com tração nas quatro, o rípio é muito liso, principalmente nesta chuva.













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