domingo, 21 de dezembro de 2014

Finalmente a travessia de ferryboat pelo fjord

Nunca foi tão complicado adquirir o ticket para esta travessia como desta vez. Corremos contra o tempo em Coyhaique, foi complicado achar a loja, depois tivemos que trocar a passagem por nova em Puerto Cisne, em função da queda de barreira, ontem ficamos aguardando o dia inteiro para abrirem a estrada, chegamos tarde em Chaitén, 



e hoje finalmente pegamos a estrada para Caleta Gonzalo, de o de sai o ferry. O tempo alterna: ora chuviscos, ora aberturas de sol. Ainda está frio, e esta noite novamente nevou nas montanhas. Amanheceu por volta de 5 graus. 
Chaitén pareçe uma cidade fantasma, pelo menos na parte da cidade onde pernoitamos, no Cabañas Cisnes del Mar. Um bom hotel, em frente a uma baía.







 Fomos a um pequeno supermercado, poucas opções. Depois fomos a um restaurante meio esquisito, tudo meio mal cuidado e desconfortável, o garçom de má vontade para dar as necessárias e plicações, poucas opções, e a merluza estava ressecada, sem sabor. 
O trajeto para Caleta Gonzalo é lindo. Apesar de uma estrada de ripio cheia de buracos, a paisagem deslumbrante compensou. 

















Finalmente embarcados no primeiro ferry. Meia hora de viagem, dez minutos de estrada com o carro, e aí outro ferry, cuja viagem dura mais de 4 horas. Felizmente o tempo está bom, mas o vento é gelado. A viagem foi rápida, e desembarcamos para, então, andar 10 km por terra. Chegamos o outro ancoradouro, em Leptepú, e lá esperamos por mais de duas horas pela chegada do outro ferryboat. 


Um local onde não há banheiros, não há cafeteria, no meio do mato. A espera foi longa e,enquanto isso, novos carros eram trazidos do primeiro ancoradouro. Quando o segundo ferryboat aportou, a terra tremeu. Inicialmente até pensei tratar-se de um pequeno terremoto, mas qual nada! Era um imenso ferryboat aportando. Isto certamente não deve fazer bem à natureza, uma vez que 4 ferryboats fazem o percurso diariamente, dois em cada direção.









 Chegaremos em Hornopirén somente no final de tarde, ou seja, ficamos um dia inteiro em função da locomoção pelo fjord. É um exercício de paciência. Mas a viagem vale a pena. Passa-se entre altíssimas escarpas de ambos os lados, por vezes tem-se a impressão que o ferry vai encostar num dos lados. 





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