quarta-feira, 23 de março de 2016

Isfahan, última parada antes do retorno

Ano novo. Todos no hotel acordaram cedo, para a cerimônia da virada do ano, às 8:01 da manhã. Primeiro, leitura do corão, depois duas mulheres contaram sobre o nascimento de Maomé e, às 8:01 em ponto, estouraram três balões, ao som de música iraniana em altíssimo volume. Os homens se beijaram com três beijos no rosto, as mulheres ficaram de lado, não eram cumprimentadas, não cumprimentavam. Eu dei a mão ao motorista e ao guia e desejei feliz ano novo. Depois lembrei que é um sacrilégio, mulher nunca pode dar a mão a um homem em público.  Um cantor cantou várias músicas, e distribuíram doces típicos.
Outros povos, outros costumes. É difícil lembrar de tudo que não se pode fazer...




Nosso hotel:


Hoje é dia de viajar para Isfahan, nosso último destino antes de retornar ao Brasil. 
Viajamos pelo deserto, e chegamos a ultrapassar 2000 metros. Paramos em Nieien, uma pequena e simpática cidade, onde há uma mesquita, alguns arqueólogos afirmam que é a mais antiga no Irã. Ela tem um imenso subsolo, que é usado no verão, por ser muito quente. 





Chegamos em Isfahan no início da tarde, e antes de irmos ao hotel fomos visitar uma das pontes históricas. Em Isfahan há um rio, que é coisa rara. Toda a orla do rio foi transformada num imenso jardim, onde muitas famílias passeiam e fazem piqueniques. Ronald passou pela experiência de ser beijado por um homem, que se aproximou, o cumprimentou e tascou-lhe três beijos, desejando um bom novo ano. As pessoas sorriem pra gente, algumas nos abordam e perguntam de onde somos, se gostamos do Iran e desejam boa estadia.





 A primeira impressão de Isfahan é muito boa. É uma cidade bonita, com muito verde e prédios com fachadas de bom gosto.





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