segunda-feira, 14 de março de 2016

Teerã- uma cidade que pulsa, que vibra, que transborda...



O dia começou sorrindo para nós, com um sol esplendoroso. Na programação do dia, visita ao Palácio Golestan, o Gran Bazaar, o Museu Arqueológico e o Museu de Jóias.

O Palácio Golestan é um amplo complexo de edifícios e jardins, um verdadeiro oásis no coração de Teerã. Construído como palácio da dinastia Qajar, é um local bem agradável para conhecer. 









Próximo a ele, o Grande Bazar é literalmente um labirinto de lojas e cafés, com centenas de pequenos e apertados nichos que vendem de tudo. Pratarias, condimentos, quinquilharias e preciosos tapetes persas -- alguns bem vagabundos, outros da melhor qualidade -- fazem a festa dos consumistas. Só não se pode esquecer de trazer dinheiro, pois aqui ninguém aceita cartão de crédito. Nunca vimos tanta gente quanto neste bazaar. Uma loucra total! 









Voltando ao Golestan Palace está localizado no coração histórico e central de Teerã. O complexo do palácio é um dos mais antigos em Teerã, originalmente construído durante a dinastia safávida na cidade murada histórica. Na sequência de extensões e adições, que recebeu seus traços mais característicos no século 19, quando o complexo do palácio foi selecionado como a residência real e sede do poder pela família governante Qajar. 






Infelizmente não se pode fotografar a residência real, maravilhosa, com várias salas com espelhos, muito suntuoso. Nunca vi coisa igual. Simplesmente fantástico! 
Atualmente, Golestan Palace  é composto por oito estruturas principais do palácio principalmente usados ​​como museus e os jardins de mesmo nome, um centro compartilhado, rodeado por uma parede exterior com portões.


O complexo exemplifica realizações arquitetônicas e artísticas da era Qajar, incluindo a introdução de motivos e estilos europeus em artes persas. Ele não só foi usado como a base governista dos Reis Qajari mas também funcionava como um composto de recreio e residencial e um centro de produção artística no século 19. Através da última atividade, tornou-se a fonte e centro de artes Qajari e arquitetura.







Golestan Palace representa um testemunho único e rico da linguagem arquitetônica e artes decorativas durante a era Qajar representada principalmente no legado de Naser ed-Din Shah. Ele reflete inspirações artísticas de origem européia como as primeiras representações de estilo europeu e persa sintetizada, que se tornou tão característica da arte iraniana e arquitetura nos séculos 19 e 20. Como tal, as partes do complexo do palácio podem ser vistos como as origens do movimento artístico iraniana moderna.

Antes de visitarmos o Museu de jóias, fomos a um café no centro da cidade. Pra chegar lá, um vai e vem frenético, muita gente na rua, trânsito infernal, buzinas o tempo todo. Mas tudo é muito dinâmico. Em Teerã a vida pulsa intensa. 

Depois, seguimos para o museu de jóias. 
HÁ bons museus. De arte moderna, do vidro, de tapetes, de jóias e obras antigas. Bons mesmo. O National Jewels Museum of Iran tem peças tão incríveis da dinastia safávida, que governou a Pérsia de 1502 a 1736, que seu enorme valor e significado ocupa uma enorme caixa forte no subsolo da Casa da Moeda do Irã. São jóias que literalmente fazem o visitante reavaliar tudo que já viu. Até ao ponto de achar o Topkapi de Istambul um diamante tosco e as jóias da coroa inglesa uma pobreza. É tão valioso, tão espetacular, tão abundantemente rico que a visitação é controladíssima, feita em grupos de cerca de 15 pessoas, acompanhada por dois agentes do Banco Central do Irã. Há alarmes e câmeras por todo lado. Evidentemente que não se pode fotografar a suntuosa coleção. Ficamos literalmente embasbacados. Nunca havíamos visto uma tal profusão de pedras preciosas, principalmente diamantes, rubis e  esmeraldas. A coroa utizidada na coroação de Farah Diba é simplesmente maravilhosa, lindíssima, extremamente valiosa. E o que falar das tiaras, deslumbrantes. 

                     O National Museum of Iran combina dois museus, projetados em 1937 pelo arquiteto francês Andre Godar. O prédio principal abriga uma coleção arqueológica apreciável, distribuída em três halls, com artefatos das eras paleolítica, neolitica, da idade do bronze, da idade média e dos períodos aquemidas, seleucidas, sassanidas. A parte pós-islâmica foi inaugurada em 1996, ocupa três andares e contém peças cerâmicas, têxteis, instrumentos e peças com até 1.400 anos de história islâmica. Visitamos este museu ainda de manhã, antes de irmos ao café. Muito bem organizado, gostamos bastante. 












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