terça-feira, 6 de setembro de 2011

6 de setembro
Choque entre a ultramoderna e estéril Doha e Kathmandu, que do alto parece ter saído de um bombardeio...
Hoje saímos cedo e fomos ao aeroporto. O check in foi super tranquilo, até conseguimos novamente sentar na primeira fileira do avião – só que o avião era um A320, apertadinho, apertadinho – meus pés ficaram em brasa depois de sentar durante quatro horas com eles em posição de bailarina, ou melhor, dez para as duas. Caramba, que avião apertado...

O fuso horário para o Nepal são três horas e meia. Assim, praticamente viajamos o dia inteiro, porque chegamos a Kathmandu às 17:40. Quando sobrevoamos Kathmandu, tive a impressão de ver um lugar que foi bombardeado.

 As casas e pequenos edifícios todos parecem semi-prontos, com puxadinhos para tudo que é lado... quando desembarcamos, vimos um prédio de tijolinho aparente (parecia uma escola), mas era realmente um aeroporto. Mal cuidado, com portas e janelas caindo aos pedaços, grama para cortar. Até que foi rápido fazer o visto. Já no avião haviam nos dado os formulários, prendemos as respectivas fotos 3x4 e assinamos os documentos. No controle de passaporte, passamos primeiro pelo guichê que controlou nossos dados, depois fomos a um segundo guichê onde pagamos U$ 25,00, e num terceiro guichê foi colocado o carimbo no passaporte. Tudo manual, mas supreendentemente rápido. Nossas malas demoraram um pouco para chegar, mas nada fora do comum.

Saímos do aeroporto à procura do nosso guia, que estava do outro lado da rua, sem coragem de atravessar por causa da chuva torrencial. Ficamos esperando um pouco, ele se encorajou e atravessou a rua. Chamou o carro (o sistema é inglês), e fomos para a cidade. Gente em profusão (e eu que reclamei de não ter visto quase pessoas em Doha...), carros prá tudo que é lado, rischkas, pessoas andando sob a chuva, buzinaço sem parar... as casas e os prédios caindo aos pedaços, tudo com aparência de um grande mukifo!





Lentamente, quase rastejantes, fomos seguindo em frente, e conversávamos com o nosso guia numa mistura de espanhol, alemão e inglês – de tudo um pouco. De repente, o carro vira à esquerda, perpassa um grande portão e estamos dentro de uma espécie de parque, tudo limpo, tudo lindo – era a alameda até o hotel (Hyatt). Que contraste!!!!!!!!!!!!

O check in demorou um pouco e, finalmente, pudemos ir para o nosso quarto, onde nos instalamos. Foi quando percebi que havia deixado meus brincos de lápis lazuli no banheiro do hotel – em Doha! Caramba! Ronald começou a tentar contato com o hotel, o que foi fácil, mas o problema foi o entendimento com a moça responsável pelos quartos. Acho que Ronald ficou umas duas horas tentando resolver o problema – sem sucesso! Ainda não sabemos se acharam ou se alguém levou meus brincos! Resolvi que não vou me aborrecer com isto, quem manda não dar uma última checada no banheiro...
Quando estávamos arrumando nossas coisas, alguém bateu na porta, eu fui abrir, e apareceu um garçom com um bolo. Fiz cara de espanto, e ele disse: congratulation honeymoon???????????? Tentei explicar a ele que não era para a gente, que devia ter errado de quarto, mas não teve jeito. Colocou o bolo na mesa e saiu. Honeymoon.... então tá....

Jantamos no hotel. Comida indiana. Super condimentada e apimentada, mas uma delícia. Bebemos Himalaya Spring Water, pois vinhos aqui tem preços proibitivos, e resolvemos não beber nada de alcoólico durante toda a viagem – a saúde agradece!
Já são 11 horas da noite, e estou me sentindo confusa com estes fuso horários todos. Acordadérrima, e amanhã vamos bater perna o dia inteiro. Previsão do tempo: encoberto durante o dia , 19 a 25 graus, e no final de tarde chuvas. Se não chover durante o dia, já está de bom tamanho.

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