domingo, 4 de setembro de 2011

3 e 4 de setembro de 2011
Saímos de casa às 22.40, rumo ao aeroporto. Apesar de trânsito intenso, chegamos bem e, qual não foi nossa surpresa em encontrar um check in lotado de gente. Lotadaço! Uma fila imensa! A maioria orientais. Enquanto eu entrei na fila, Ronald foi verificar se não havia outra fila menor: dito e feito! Havia uma fila para quem fex check in online e, pelo visto, isto ainda não é hábito para a maioria das pessoas. Fizemos, então, o check in de forma relativamente rápida, Ronald ainda tomou um suco no Mac e depois passamos pelo controle de passaportes e fomos ao gate 27. Estavam embarcando as pessoas que iam para os Emirados Árabes, e rapidamente o saguão ficou vazio. Mas isto não demorou mto tempo. Rapidamente ele foi enchendo e as cadeiras ocupadas. Nosso avião chegou pontualmente, mas já comecei a achar que tinha algo de estranho no ar, pois a equipe de bordo chegou, mas não conseguiu embarcar. Fui verificar o que estava acontecendo e vi que o avião estava desconectado ao corredor de terra, e estavam checando freneticamente uma das turbinas. A equipe de bordo foi embora, e eu realmente fiquei preocupada. Era o que faltava, não conseguir embarcar... Estranhamente embarcamos às 2.40 da manhã, portanto horário... vai ver que a equipe de bordo embarcou por outro lugar.   Sentamos nos nossos lugares e pontualmente às 3.10 o avião começou a taxiar. Mas tudo foi muito devagar e, de repente, ele para próximo de um hangar e aí fica parado. O comandante avisa que temos um ‘light problem’ e que em dez minutos partiríamos. Os dez se transformaram em 20,30,40 minutos, e o comandante avisa que vai demorar mais 35 minutos. Os 35 se transformaram em uma hora, e aí ele informa que temos um problema de refrigeração, que vai demorar mais algum tempo. Bom, isto a gente já tinha percebido, pois, apesar de ser noite e não have um calor forte, dava prá perceber o ar condicionado desligado e a percepção de abafamento. Final da história: às 6.30, com o dia já claro, novamente foram ligados os motores, e aí entramos na fila dos aviões que estavam para decolar. Ou seja, ficamos praticamente 3h30 minutos sentados dentro do avião, sem ar condicionado, esperando para decolar.  O alívio, entretanto, foi grande, porque era praticamente impensável  este vôo ser cancelado. Toda nossa programação cairia por terra.  Serviram o ‘breakfast’ ainda em solo, às 5 da matina. Qdo decolamos, rapidamente caímos no sono, afinal não tínhamos dormido nada na noite anterior. O ambiente interno do avião foi mantido às escuras durante todo o tempo, e não podíamos abrir as janelas. Ficamos o dia inteiro na penumbra. Às 10.30 serviram um lanche. Passamos o tempo entre dorminhocar, ver filmes, dorminhocar de novo, escutar música, ir no banheiro. Por falar em banheiro, o que está acontecendo em Guarulhos??????????????? O banheiros simplesmente imundos. E, aliás, o banheiro do avião não estava muito melhor. Este povo não tem noções de higiene? É impressionante!!!!!!!!! Só quero ver o que vem pela frente... Assisti dois filmes, em alemão: Midnight in Paris – uma graça – filme de Woody Allen mto bem construído, e Ein Lied in mir (uma música em mim), também um filme bastante interessante sobre uma garota que foi adotada por um casal de alemães que moravam na Argentina na época da ditadura e que simplesmente ficaram com uma garotinha de três anos cujos pais foram seqüestrados e mortos durante este período.
Até que a bordo está sendo melhor do que imaginado. Como estamos na primeira fileira, temos mais espaço, e entre Ronald e mim há um lugar vazio, o que é ótimo. Conseguimos nos ‘espalhar’ mais, cada um com seu espaço sem atrapalhar o outro. E eu até estou conseguindo fazer alongamento a cada duas horas...
Com este atraso todo, vamos chegar em Doha um pouco antes das três da manhã. Ou seja, completaremos assim quase 28 horas em trânsito. Caramba! Sabia que seria uma viagem longa, mas não precisava ser tanto, rsrsrsrs. Não consigo nem imaginar como será o dia de amanhã, quando faremos um safári pelo deserto com jantar em tenda nas dunas. Se tivermos que levantar cedo, vai ser um sufoco. Mas nada como um dia atrás do outro. Amanhã é outro dia, e veremos como será...
Chegamos em Doha às 2h40 da manhã do dia 5/9. Simplesmente duas noites sem dormir. Mas tudo bem. A passagem pelo controle de passaporte foi rápida, a nossa guia é boliviana, e o hotel (Swiss Bell) parece muito bom. O quarto é imenso...as pessoas são muito simpáticas. Ficamos sabendo que Qatar tem um milhão e oitocentos mil habitantes, dos quais 27% nativos e todo o restante estrangeiros. É o país mais moderno dos países da Arábia - foi o que nos disseram, não sei se é verdade.

Um comentário:

  1. Que maratona puxada heim! Bom saber que de algum jeito vcs chegaram bem...salalenco-bem vinda as Arábias! Rs

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