segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cairns, calor e encontro inusitado com 'batmans'....


Décimo dia: de Melbourne a Cairns

Quando tentamos fazer o check in online percebemos que somente havia dois lugares  disponíveis, ou seja, os nossos, na penúltima fileira. Nã havia o que fazer, a não ser a tentativa de emergência na hora de despachar a bagagem. Chegamos cedo no aeroporto, e já havia fila. Na hora de sermos atendidos caiu o sistema e tivemos que esperar um bocado. Não conseguimos mudar nossos lugares, despachamos a bagagem e fomos direto ao gate 2. Ronald, que não é de desistir tão fácil, descobriu um ponto de serviços da Qantas e lá tentou a sorte outra vez. Mas em vez de sorte, teve azar, pois a atendente tirou nossos lugares que eram janela e corredor e nos sentou separadamente, no corredor, um distante do outro, e não quis saber de nenhuma argumentação. Falou que familias com crianças tinham prioridade - até aï tudo bem - mas tinha que tirar os lugares que já eram nossos? Não teve jeito. Recebemos os cartões de embarque conforme determinado e ponto. Ficamos esperando pelo embarque, quando de repente uma outra atendente apareceu, com novo cartão de embarque para Ronald, desta vez na emergência. O que será que havia acontecido? Por quê agora de repente havia um lugar na emergência? Melhor nem perguntar, vai que mudam de idéia de novo. Ficamos felizes da vida com este novo arranjo. 
O voo foi tranquilo, e depois de mais de três horas chegamos a Cairns. Quando saímos do aeroporto, quase sofremos um choque térmico: 38 graus, com umidade muito alta. Fomos até o hotel Hilton, que fica à beira de um braço de rio. Nosso quarto tem vista para este rio. Mudamos de roupa, colocando roupa mais leve e fomos almoçar. 






Quase nos arrastamos os três quarteirões até o restaurante. Bebi quase um litro de água quando cheguei lá. Almoçamos muito bem, e constatamos que também aqui os preços para alimentação são altos.  Na volta, passamos por um liquor shop e depois um supermercado para comprar cerveja, água e suco. Andamos muito para retornar ao hotel, pois havíamos avançado demais, e tivemos que retornar. Neste calor sufocante não foi um empreendimento fácil, ainda mais com peso para carregar. Fomos até a orla para retornar, pois pelo menos havia um pouco de vento. A orla é muito bonita, muito bem cuidada, com um parque grande. Nele se encontra uma piscina pública, bem visitada.




No caminho também vimos várias árvores de manga com seus topos lotados por batmans, ou seja,  morcegos imensos. Grrrr, que medo…. tiramos algumas fotos meio preocupados com dejetos indesejáveis, e vai que algum ou alguns deles resolvem atacar?





O portão de entrada para o norte tropical de Queensland, Cairns é uma cidade refinada, também conhecida por seu clima temperado e tropical e ambiente descontraído. Com ilhas, florestas tropicais e recifes em sua porta, em Cairns é possível nadar, mergulhar e velejar na Grande Barreira de Corais, considerada Patrimônio da Humanidade. A cidade vive do turismo. Tem 165000 habitantes. Há muitos hotéis, para todos os gostos e bolsos. Muitos gift shops, lojas com artigos esportivos e restaurantes. Largas avenidas, muitas árvores. A cidade parecia meio abandonada. Provavelmente os turistas estão fora, fazendo seus programas turísticos, ou então descansando nos hotéis, saindo somente no final de tarde, quando é menos quente. 

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