sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Conhecendo um pouco de Auckland


Segundo dia: Auckland





Fizemos um City Tour bastante amplo, que nos permitiu ter uma visão geral bastante boa do que a cidade de Auckland representa para a Nova Zelândia. De manhã o dia amanheceu nublado, mas logo depois abriu um belíssimo sol, que mostrou toda a beleza desta linda cidade.
Auckland é grande, e põe grande nisso. O Centro nem tanto, mas se levar em consideração os subúrbios e o outro lado da ponte, a área visível de cima da torre é de se perder de vista. A cidade concentra um terço da população da Nova Zelândia, e não é a capital do país, pois por algum motivo os políticos preferiram Wellington. Auckland é ultra multicultural, repleta de imigrantes da Ásia, Ilhas do Pacífico, Índia, e muitas outras partes do planeta. Essa mistura se faz sentir nos quatro cantos da cidade, e é refletida em quase tudo o que se faz, desde no táxi, onde a maioria dos motoristas são imigrantes, até na comida, diversão, e cursos. Não é de se espantar se se escutar 30 idiomas diferentes pelas ruas, ou até mesmo ser servido por algumas pessoas que nem Inglês direito falam. Na comida, o visitante irá se deparar com pratos de todas as nacionalidades, e comer coisas que às vezes não se tem a menor idéia do que é. Na verdade, essa diversidade cultural faz de Auckland uma das cidades mais interessantes da Oceania.
Vai um vulcãozinho aí ? Pois é tem mais de 50 vulcões pela cidade, todos dormindo um sono profundo. Auckland literalmente bóia em cima de lava, a alguns quilômetros de profundidade. A grande disputa entre a placa do Pacífico e a da Austrália, move Auckland para o Norte 60 milímetros por ano. Já faz mais de 600 anos que nada de pirotécnico ou de estremecer acontece por lá. Na história, a briga ficou feia entre Maori x Maori, e muito tempo depois entre Maori x Colonizador, tudo pela posse da imensa terra fértil e plana das imediações (ninguém queria ficar com os morrinhos e correr o risco de ver Auckland do espaço). Um dos mais fantásticos de todos os vulcões de Auckland, é a Ilha de Rangitoto, onde uma trilha leva até a beira da cratera, e de lá avista-se boa parte da cidade e da baía. Muito bonito e interessante, mas também bastante cansativo.



A cidade de Auckland tem de tudo para todos, com excelente estrutura tanto para turistas quanto para moradores locais. Restaurantes, bares, boates abundam no centro, e garantem boa comida, diversão e vida social intensa. Din Din é a palavra-chave em Auckland, onde os mais abonados poderão se esbaldar em shoppings, lojas de grifes e lojas de souvenir. Os contidos encontrarão nas lojas de 2$ e na Warehouse, barganhas incríveis que fazem a alegria da galera latina. Aluguéis, hotéis, e o custo de vida em geral, são mais caros que em outras cidades da Nova Zelândia, e quanto mais perto do centro for, mas caro vai pagar. O centrão é em formato de retângulo, e tem seu início a beira mar com o Porto de Auckland, onde  lanchas e catamarãs fazem o transporte público de um lado ao outro da baía. Do Victoria Building  saem barcos para Devenport que fica no lado oposto, e também para as ilhas Waiheke, Rangitoto e Great Barrier.
Não se pode falar de Auckland sem falar da City of Sails, ou Cidade das Velas. Os neo-zelandeses adoram velejar, e não é pra menos, a baía recebe ventos perfeitos para os adeptos do esporte, incluindo windsurfistas. As estatísticas dizem que em cada dez kiwis, quatro possuem uma embarcação de qualquer tamanho, mesmo que seja uma canoa ou qualquer treco que bóie. A ligação do Aucklander com o mar, é algo pra Capitão Cook nenhum botar defeito. Várias regatas acontecem com regularidade, além de se encontrar famílias inteiras em barcos no fim de semana. Algumas levam até os gatos de casa, que vão na proa da embarcação na esperança de um saltitante pescado. Quando a Nova Zelândia bateu os americanos na regata da America's Cup, a cidade de Auckland literalmente parou. Foi um carnaval que durou vários dias.
Em Auckland é que se concentra a maior oferta de empregos em toda a Nova Zelândia. As maiores empresas e escritórios ficam no centro, enquanto as áreas industriais ficam na periferia. Os subúrbios abrigam grande parte da população que em sua maioria mora em casas. Em Auckland fica a maior universidade da NZ e que tem o maior número de alunos University of Auckland. Festeiros de várias tribos irão descobrir que a cidade dorme cedo, mas sempre tem alguma coisa acontecendo. Já os surfistas ficarão desapontados, porque Auckland não tem onda, mas viajando-se para oeste (20 km) fica Piha, e Bethell's Beach é a melhor opção além de Reglan. Auckland é uma das cidades mais legais e mais bem estruturadas da Nova Zelândia, fácil de se locomover, limpa, e bastante segura, tanto de dia quanto de noite. Alguns pontos visitados: 

Queen Street: é a principal rua comercial de Auckland. Tem quase 3 km de extensão.

Universidade de  Auckland: é a maior universidade da Nova Zelandia e a única do país a ser listada no QS World University Ranking. Possui mais de seis campinas e 39 mil alunos.  Foi fundada em 1883 com 95 estudantes e 4 professores. Em 1901 o numero de alunos passou a 156.

Harbour Bridge: é uma ponte que atravessa o Porto de Waitemata, conectando Auckland e North Shore City. A ponte é parte da State Highway 1, uma auto-estrada neozelandesa. É a segunda maior ponte na Nova Zelandia e a maior da Ilha Norte. 

Ponsonby Road: Ponsonby é um subúrbio da de Auckland City, na Ilha Norte da Nova Zelandia. O subúrbio vai de norte a Sul, e a sua rua principal é a Ponsonby Road.  É conhecido pelos seus restaurantes e estabelecimentos comerciais, cafés, galerias de arte e discotecas. Anteriormente tinha muitos edifícios degradados, e tinha uma reputação colorida (em função da cena gay e lésbica).

Parque Domain: é o parque mais antigo da cidade, e com 75 hectares é o maior da cidade. O parque fica na cratera do vulcão Pukekawa. Nele encontra-se o Museu Memorial da Guerra de Auckland. Há tambem o Jardim de Inverno com duas belas estufas e uma lagoa. 

Tamaki Drive: fica ao longo da orla e vai do centro de Auckland até São Heliers Bay. Oferece uma excelente vista do Porto Waitemata. A caminhada leva a alguns dos bairros mais ricos e uma série de praias. O percurso ao longo do Tamaki é compartilhado por pedestres, patinadores e ciclistas. A passarela é totalmente plana. O promontório acima da Tamaki Drive é de grande significado histórico: o lugar foi disputado durante a colonização por sua posição estratégica acima do Porto de Waitemata, e foi o local de grandes protestos contra Maori Empreendimentos Habitacionais proposto na década de 1970. O protesto bem sucedido significou que parte do promontório permaneceu pouco desenvolvida e acessível ao público. 








À tarde, nos encontramos com uma amiga de longa data, que voltei a encontrar via facebook, que mora em Aukland e, sabendo da nossa estadia, fez contato conosco e nos buscou no hotel.
foram horas de muita conversa enquanto visitávamos locais que ainda não tínhamos visto. Foram horas muito especiais!
terminamos o dia num Fish and Ships. Nossa amiga nos deixou no hotel, e passamos a arrumar nossas coisas para viajar cedo no dia seguinte, com destino a Rototua. 

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