sábado, 4 de janeiro de 2014

Um dia de encher os olhos... natureza exuberante... paisagens do filme Hobbit...


Sexto dia: Fiordland, Parque Nacional dos Fiordes e Milford Sound

Levantamos cedo, antes das 6 horas, pois às 7:10 sairíamos em direção a Milford Sound. Tomamos café e ficamos esperando. Nada do ônibus aparecer. Passou das 7:10, e nada. Isto era super estranho, pois a pontualidade normalmente é grande. Ronald resolveu perguntar no lobby, e informaram que teríamos que ir até o ponto de ônibus próximo ao hotel. Custava informar? Felizmente o ônibus estava mesmo um pouco atrasado, e chegamos juntos ao ponto. O ônibus é enorme. Para 60 passageiros, comprimento 14,5 metros, motor 6 cilindros, 12 litros de cilindrada, 420 hp. Literalmente um monstro de competência, um colosso. Embarcamos. Além de todas as características acima, ainda com janelas grandes, teto de vidro, confortável. Tudo de bom! Iniciamos a viagem. Até o Milford Sound são 300 km, literalmente uma viagem. No início o tempo estava bom, mas depois começou a chuviscar e quando adentramos o Parque Nacional começou a chover mais forte. Mas nada, absolutamente nada iria atrapalhar o belíssimo visual desta viagem. Inicialmente campos verdejantes, pastos com ovelhas, com gado, com cerdos. Uma ou outra fazenda na beira da estrada. Campos entrecortados por riachos e rios absolutamente limpos. Ao longe, cadeias de montanhas. Depois passamos por rainforests, ou seja, florestas belíssimas, de encher os olhos. Lindo, lindo, lindo! Passamos pela região onde foi filmado parte do filme Hobbit. 










Paisagem deslumbrante, magnífica, indescritível. Mas o melhor ainda estava por vir. Começamos a subir, com montanhas de ambos os lados. E, pelas montanhas, escorriam cascatas, dezenas de cascatas, algumas grandes, outras menores, um espetáculo ímpar. AS dezenas transformaram-se em centenas, à medida em que fomos nos aproximando de Milford Sound. Simplesmente magnífico. 







Milford Sound: é um fiorde na Ilha Sul, cavado pelo deleo nas montanhas e ação do vento. O fiorde se encontra no segundo ponto mais pluvioso do mundo e tem seu ponto culminante no Pico Mitre, a 1692 metros de altura. É o mais famoso dos 15 fiordes que compõem o Parque Nacional. 













Quando chegamos em Milford Sound, a chuva apertou e se tornou torrencial. Tivemos que esperar uns 15 minutos antes de embarcar, o vento e a chuva, que chegava a cair de forma horizontal castigava. Mas, finalmente, embarcamos no navio Milford Foreign. Iniciamos logo com o almoço, que era servido no porão, o que gerou filas e algum desconforto. Mas quando a viagem iniciou, todo desconforto sumiu, pois o espetáculo da natureza era simplesmente incrível. Cachoeiras despencavam do alto e por vezes, se perdiam no meio do caminho pela força do vento. Uma cachoeira despejava uma quantidade tão incrível que jorrou deck a dentro e molhou quem estava nele para fotografar. O passeio pelo fiorde é simplesmente lindo. Com sol deve ser lindíssimo, mas a chuva que caía dava ao espetáculo um quê de mistério, uma tonalidade de luz especial. 
Retornamos a Milford Sound e embarcamos no ônibus sob chuva forte. Boa parte do trajeto foi chovendo, e a chuva foi diminuindo até parar por completo no último terço do trajeto. 








Chegamos em Queenstown às 20 horas, e fomos jantar num pub no centro da cidade, certos de termos vivido um dia lindíssimo e muito especial. 

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